quarta-feira, 16 de março de 2011

Fukushima – Atualizações & Cia.

  • “Estamos a falar de apocalipse e creio que a palavra é particularmente bem escolhida”, disse Günther Oettinger, comissário europeu da Energia. Público.
  • “É evidente que se trata do nível 6, o nível entre o que aconteceu em Three Mile Island e Chernobyl”, admite Andre-Claude Lacoste, presidente da autoridade para a segurança nuclear de França. CNN.
  • O acidente nuclear de Fukushima parece um Chernobyl em câmera lenta, afirma Eduard Rodríguez-Farré, do Consejo Superior de Investigaciones Científicas. El Mundo.
  • A IAEA e as autoridades japoneses foram duramente criticadas por Iouli Andreev, antigo perito nuclear soviético que ajudou a organizar a descontaminação das zonas afetadas pela catástrofe de Chernobyl em 1986 e agora é conselheiro do ministro do Ambiente da Áustria. Depois de Chernobyl, a indústria nuclear fez tudo quanto podia para fazer esquecer a tragédia e salvar a sua imagem em vez de estudar e discutir para aprender. Os japoneses foram tão gananciosos, estavam mais preocupados com o lucro do que com a segurança ao ponto de armazenaram as barras de combustível usadas logo ao lado dos reatores em Fukushima, sabendo que se faltasse água no tanque de refrigeração o incêndio era quase certo. Para Andreev, a IAEA é uma organização fantoche porque depende da indústria do nuclear e, por isso, nunca vai pugnar pela transparência. The Guardian.
  • Várias organizações portuguesas e espanholas reclamam o encerramento das centrais nucleares em Espanha. Gaia.
  • O desastre nuclear de Fukushima já fez Angela Merkel anunciar o encerramento durante, pelo menos, três meses, de sete centrais nucleares construídas antes de 1980 na Alemanha, o que já provocou a subida do preço do carvão para €17.25. Business Green.
  • Os madeireiros da Malásia esfregam as mãos: a recuperação do Japão, vítima do sismo e do tsunami, vai estimular a procura de madeira para muita obra. Mongabay.
  • O nuclear no Japão – encobrimentos passados. CNN.
  • Fukushima e a bicicleta. Copenhagenzin.

Sem comentários: