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quinta-feira, 18 de dezembro de 2025

BICO CALADO

  • “(…) o ministro da Educação também podia ler o livro Aporofobia, da filósofa Adela Cortina, para descobrir o que o termo significa, bem como para valorizar melhor, pelo menos nos dias de tão cansativas eleições, os tantos pobrezinhos que lhe permitem ser ministro. (…)” Rui Pereira, Precisava o CEO da educação de ofender os gestores?
  • Quem destrói os equipamentos públicos são as elites financeiras. Este ministro tem de se demitir. Este governo está a ferir de morte o país. Governam com ódio ao Estado Social, ofendem os estudantes das classes trabalhadoras, as que vivem com salários de miséria. É um governo classista, divisionista, profundamente passista e só têm UM PROJECTO: PRIVATIZAR TUDO PARA ENFRAQUECER A DEMOCRACIA E INSTITUIR UM ESTADO POLICIAL. Decapitar o país, alienar e embrutecer. É esse o programa deste governo.” Antonio Carlos Cortez Letras.
  • Com a vitória de Rodrigo Paz na Bolívia e de José Antonio Kast no Chile, os EUA consolidam governos alinhados no denominado "Triângulo do Lítio", uma das zonas estratégicas mais importantes do planeta para o futuro energético e tecnológico. Em outubro passado, o resgate financeiro da Argentina de Milei pelos EUA não foi gratuito: custou a retirada de concessões de lítio a empresas chinesas e a sua entrega a corporações norte-americanas.
  • A iRobot, empresa pioneira por trás do aspirador robô Roomba, abriu falência nos EUA. Ela será adquirida pelo seu principal fornecedor chinês, a Shenzhen Picea Robotics, encerrando mais de três décadas de atividade. Causas: concorrência acirrada de rivais como Ecovacs, Roborock e Cecotec, levando a uma queda de 25% na receita em relação ao ano anterior; as tentativas de reinventar produtos e reduzir preços não conseguiram reverter o declínio da empresa; a terceirização de grande parte da sua produção para fornecedores asiáticos acabou por deixar a iRobot com muito pouca influência sobre o seu próprio destino. Fonte.
  • "Pensava que estava a fazer uma boa ação ao investir no fundo «verde» do seu banco? Não tenha tanta certeza. Uma investigação publicada pela Mediapart e pela Voxeurope revela que 50 mil milhões de euros provenientes dos fundos «verdes» dos bancos franceses e europeus foram investidos na defesa e no armamento em 2025. Esses 50 mil milhões de euros beneficiaram mais de uma centena de empresas com atividades militares, das quais cerca de 30 são europeias. Entre elas, a maior beneficiária é a francesa Safran (5,6 mil milhões de euros), que fabrica, nomeadamente, drones, bombas de precisão e motores para os caças Rafale. De acordo com a investigação, «os banqueiros são livres de determinar por si próprios os investimentos que consideram ecológicos ou sociais, desde que possam justificá-lo. E o regulamento europeu autoriza os fundos «verdes» a investir na defesa, com exceção dos fabricantes de armas controversas, como as minas antipessoal». Em França, os fundos «verdes» do Crédit Agricole e da sua filial Amundi são os que mais financiam o setor da defesa, à frente da Eleva Capital, do Crédit Mutuel e da Banque Populaire / Caisse d'Épargne." Fonte.

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