- A ZERO contesta o licenciamento de reengenharia do aterro da Ecolezíria, na Raposa, Almeirim, por receber ilegalmente resíduos orgânicos. A Ecolezíria pretende ao longo dos próximos anos colocar mais de 1 milhão de toneladas de resíduos urbanos neste aterro, sendo a grande parte desses resíduos constituída por resíduos orgânicos não tratados, o que é expressamente proibido pela legislação nacional relativa a aterros sanitários. Este projeto surge na sequência da péssima gestão que esta empresa tem dado aos resíduos urbanos produzidos nos concelhos de Almeirim, Alpiarça, Benavente, Cartaxo, Coruche e Salvaterra de Magos. De acordo com os últimos dados disponibilizados pela Agência Portuguesa do Ambiente, em 2024 a Ecolezíria enviou ilegalmente para o aterro da Raposa mais de 85% dos resíduos (cerca 57 mil toneladas), sem qualquer tipo de tratamento, tornando a Ecolezíria um dos piores sistemas de gestão de resíduos no país. A ZERO defende uma abordagem totalmente diferente para a gestão dos resíduos da região abrangida pela Ecolezíria assente nos seguintes pressupostos: (1) Substituição da recolha seletiva através de ecopontos pela recolha seletiva porta-a-porta; (2) Introdução de um sistema de cobrança do serviço de recolha dos resíduos com base na produção dos resíduos indiferenciados e não do consumo de água (sistema PAYT – Pay as You Throw), sendo este tipo de tarifários obrigatório para o setor não doméstico a partir de 1 de janeiro de 2025 e para todos os utilizadores em 2030; (3) Instalação de uma unidade de Tratamento Mecânico e Biológico para garantir o tratamento integral dos resíduos que não são recolhidos seletivamente e, desta forma, a evitar a colocação em aterro de resíduos orgânicos não tratados, possibilitando, ainda, a triagem de materiais recicláveis que estejam presentes nos resíduos indiferenciados.
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