- “(…) Vejamos agora o caso do juiz Carlos Alexandre, que vai chefiar uma insólita equipa com membros da PJ e das Finanças para investigar crimes de corrupção. Não se conhece ao venerando Desembargador qualquer experiência em investigação. Nunca foi Procurador ou exerceu qualquer cargo na PJ. E nem sequer tem experiência na área da Saúde! Carlos Alexandre foi sempre juiz, e a sua característica foi ser um juiz de instrução que confirmou as acusações sem exercer, que se saiba, a vigilância contra eventuais abusos ou arbitrariedades na defesa dos investigados. Limitou-se a ser o notário, e adquiriu aí a aura intimidatória. Para combater a corrupção só tem o medo que inspira, e não se percebe para que servem a PJ e inspetores de Finanças na comissão, sem poderes de investigação criminal, onde o juiz perdeu o poder de mandar prender cujo exercício de forma expedita e entusiástica o notabilizou.” Carlos Esperança.
- 25 de novembro, o novo dia das mentiras. Luís Osório, JN.
- “(…) o Governo transformou o que pomposamente chama “programa” das comemorações numa militarada. Com o desfile à moda de Trump, o que se pretendeu foi alimentar o ego dos velhos militares conservadores que ou nada tiveram que ver com o 25 de Abril e em 1974 continuavam comprometidos com a ditadura ou andam há 40 anos a culpar o 25 de Abril por uma descolonização “antipatriótica”, alimentando uma mitologia guerreira sobre os 13 anos de pesadelo dos jovens portugueses dos anos 1960 e 70, mobilizados à força para uma guerra cujo preço ainda hoje estamos a pagar: 50 mil africanos (no mínimo) e 9 mil portugueses mortos; só entre os portugueses, 40 mil feridos, 150 mil portadores de stress pós-traumático, 250 mil que tiveram de fugir para fora do país para não fazer uma guerra com a qual não concordavam, arriscando nunca mais poder regressar; outro 1,1 milhão de portugueses emigrou, desequilibrando definitivamente território e sociedade, amputando-nos de criatividade e energia. É na mitologia anti-histórica alimentada por quem organiza estas comemorações que radicam muitos dos equívocos persistentes da nossa sociedade em torno do colonialismo, racismo, a pretensa “exceção” portuguesa… (…)” Manuel Loff, Rosas brancas, tanques e traição… - Público, 26nov2025. Via A estátua de sal.
- Todos os dias milhares de euros são desviados de funções públicas coletivas para pagar assessores e agências de comunicação. Fonte.
- O FUTURO DA CHINA E OS GRANDES PROJETOS. Fonte.

Sem comentários:
Enviar um comentário