Foto: Jessica Emmett
- “(…) Quem descobre, entre a dissimulação e a hipocrisia, que João Salgueiro era o candidato e ele a criação inesperada do golpe de Marcelo, com proponentes falsos, garantidos por A. João Jardim, os da Madeira, para levarem o salazarista a líder do PPD? Derrotaram quem Marcelo designaria “um dos seus [de Portugal] mais brilhantes economistas da segunda metade do século XX”. Na morte, pois claro. O resto da desgraça é conhecido. Deixo aqui, mais uma vez, o nome dos que apostaram em fazer regressar ao poder, por via democrática, a velha política, surgidos no início de 1984, organizados, sob o pseudónimo de “Nova Esperança”: Marcelo R. Sousa, José Miguel Júdice, Santana Lopes, Durão Barroso e António Pinto Leite. E triunfaram! (…)” Carlos Esperança, Balsemão, o Expresso e eu – Ponte Europa.
- “(…) O homem passou-se depois de andar na babugem do poder burguês, como reformista face a salazar e reformista perante o império. Era o bilheteiro dos bilderberg, quem escolhia os lacaios que iam, ano a ano, ser sodomizados e mostrar vassalagem aos herdeiros de kissinger e aos gestores de wallstreet. De colonialista passou a agente do colonizador, sempre a arfar como se a soberania do país de que se dizia cidadão lhe afectasse os pulmões. Ele mesmo teve o seu império: na comunicação social onde produzia jornais pesados, como se os vendesse ao quilo, cheios de informação para ppd’s e gestores do capital, nas empresas, na bolsa e nos ministérios; foi patrão de um complexo de tv’s onde 90% do conteúdo era puro fumo, distração, publicidade e manipulação. Acabou falido. O patrão que foi não cumpriu as regras do capitalismo que defendeu até ao ponto de ter de vender o império aos italianos da sua igualha (…)” oxisdaquestao.
- Salazar e Ventura. Carlos Esperança, Ponte Europa.
- As indignas omissões do anteprojeto governamental de legislação laboral. António Garcia Pereira, Em causa.
- “(…) A administração Trump está atualmente a enviar o maior porta-aviões do mundo e um conjunto de navios de guerra para as águas da América Latina, onde têm travado uma nova guerra contra o terrorismo com ataques cada vez mais frequentes a embarcações que transportam alegados «narcoterroristas». Eles nem sequer disfarçam o facto de que se trata, na verdade, de uma preparação para uma intervenção com o objetivo de mudar o regime na Venezuela, um governo que Washington há muito procura derrubar devido às suas enormes reservas de petróleo e ao seu desrespeito pela ordem capitalista mundial. A aliança de poder dos EUA está constantemente a fazer coisas como estas. Travar guerras, bombardear países, impor sanções que causam fome, organizar golpes de Estado, apoiar conflitos por procuração, interferir em eleições estrangeiras — tudo com o objetivo de dominar totalmente o planeta. Isso é aceite como normal e a imprensa ocidental muitas vezes mal reporta os seus abusos (sabia que Trump bombardeou a Somália mais de 80 vezes este ano?), mas isso não o torna menos assassino e tirânico. E todos os dias nos dizem que precisamos de ter medo dos muçulmanos, que mesmo com uma população mundial de dois mil milhões ainda conseguem ser muito, muito menos violentos e destrutivos do que a aliança de poder centralizada nos EUA. Ora, os Estados muçulmanos mais abusivos são parceiros dos EUA em crimes como a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos, cujo massacre genocida no Iémen foi apoiado pelos EUA e seus aliados entre 2015 e 2022. Os Emirados Árabes Unidos estão a financiar atrocidades genocidas no Sudão neste preciso momento. (…)” Caitlin Johnstone, Dizem-nos para temer os muçulmanos enquanto o império norte-americano aterroriza o mundo – Substack.


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