UE: SOLAR LIDERA PRODUÇÃO DE ELETRICIDADE

• A Europa está a tornar-se uma potência solar: A energia solar lidera a eletricidade na UE e o carvão atinge um novo mínimo. Fonte.

• Consulta pública até 31 de julho: Aproveitamento Hidroelétrico do Minhéu - construção de uma central hidroelétrica reversível, projeto da Iberdrola em Vila Pouca de Aguiar. Fonte.

• Seis membros republicanos do Congresso dos Estados Unidos enviaram uma carta à embaixadora do Canadá, apelando à tomada de medidas em relação aos incêndios florestais no Canadá que estão a provocar a passagem de fumo através da fronteira internacional para os seus estados. Numa carta dirigida à embaixadora nos EUA, Kirsten Hillman, do Wisconsin e do Minnesota afirmaram que os seus eleitores estão a lidar com o fumo sufocante dos incêndios florestais canadianos. "Ao entrarmos no auge da época de incêndios, gostaríamos de saber como é que o seu governo planeia atenuar os incêndios florestais e o fumo que se dirige para o sul", dizia a carta. Os congressistas afirmam que os sucessivos anos de incêndios florestais no Canadá prejudicaram a qualidade do ar nos seus estados e roubaram aos americanos a possibilidade de desfrutar do verão. Repetiram a desinformação em cascata sobre a má gestão florestal e o fogo posto para sugerir possíveis fatores subjacentes aos incêndios. Não mencionaram as alterações climáticas. Refira-se que, como republicanos, esses congressistas terão apoiado a recente legislação de Trump que desmantela as leis de energia limpa da era Biden e as iniciativas climáticas. O Ministério dos Recursos Naturais do Canadá afirmou que os incêndios florestais são um problema global causado pelos efeitos das alterações climáticas, incluindo a seca prolongada. "É por esta razão que o Governo do Canadá, durante a sua presidência do G7 este ano, liderou o desenvolvimento da Carta dos Incêndios Florestais de Kananaskis - a primeira iniciativa a nível de dirigentes relativa aos incêndios florestais destinada a prevenir, responder e recuperar dos incêndios florestais", afirmou Marie Martin, porta-voz do departamento, num comunicado. Após a cimeira do G7 realizada em junho em Kananaskis, Alberta, os líderes foram criticados por um compromisso sobre incêndios florestais que não mencionava as alterações climáticas e que foi amplamente divulgado como um substituto para qualquer menção à emergência climática global que teria desencadeado uma birra de alto nível por parte do atual ocupante da Casa Branca. A carta surge num momento de tensão nas relações entre o Canadá e os EUA, graças à guerra económica de Donald Trump e aos repetidos apelos para que o Canadá se torne um Estado norte-americano. Sublinhe-se que Trump apelidou as alterações climáticas de "farsa" e a sua administração demitiu todos os cientistas que trabalhavam num relatório sobre o clima. O regime de Trump tem vindo a retirar as menções às alterações climáticas dos sítios Web e dos relatórios do governo e está a congelar o financiamento da investigação sobre o clima. Fonte.