- Descubra as diferenças nas capas destes dois livros: Miguel Szymanski, A viagem do oligarca (Bertrand 2024), e Afonso Cruz, O vício dos livros II (Penguin 2025)
- “(…) O mundo moderno, saturado de imagens e sedento de comoção pública, já não aceita a dor íntima, silenciosa, invisível. Precisa de encenações. E se o actor principal – neste caso, Cristiano Ronaldo – não entra em cena, o público reclama reembolso emocional e ensaia vaias morais. É preciso recordar aos zeladores do sofrimento alheio que o luto não é um teatro. O luto é muitas vezes um retiro, uma sombra, um recolhimento. É exactamente o contrário de tudo aquilo que os acusadores de Ronaldo parecem exigir. E se ele tivesse comparecido? Muito provavelmente, as mesmas vozes que hoje lhe apontam o dedo diriam que era exibicionismo, que era vaidade, que era marketing. Porque o problema, afinal, nunca é o acto em si, mas quem o comete. E quando se trata de Ronaldo, o público quer vê-lo, não importa a circunstância, para depois poder julgá-lo. (…) A dor tornou-se espectáculo e o respeito, obrigação teatral. Quem não chora em público é cínico. Quem não publica homenagem é frio. Quem não se curva diante do caixão é insensível. E, paradoxalmente, os que gritam essa moral são os que não toleram o silêncio, que não aceitam que o tributo mais digno possa ser justamente a recusa da encenação. (…)” Pedro Almeida Vieira, Ronaldo, Diogo Jota e a moral dos abutres – P1.
- O ministro da Defesa israelita, Israel Katz, ordenou às FDI que preparassem um plano para estabelecer um campo para concentrar toda a população civil de Gaza nas ruínas da cidade de Rafah, no sul de Gaza. Katz disse que assim que os civis palestinianos forem empurrados para o que ele chama de "cidade humanitária", não poderão sair. A ideia é transferir primeiro 600.000 civis do campo de tendas de al-Mawasi, na costa do sul de Gaza, e depois o resto da população civil. Fonte.
- 3,4 biliões de pessoas vivem em países que gastam mais pagando juros que com saúde ou educação. Fonte.
- O primeiro-ministro esloveno, Robert Golob, anunciou que iria convocar um referendo consultivo sobre a adesão do país à NATO, depois de uma derrota surpreendente no parlamento relativamente a um projeto de lei sobre despesas militares. Fonte.

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