"Os 'fogos insurreccionais' já tinham desferido um duro golpe nas forças de ocupação em 1791, com a Revolução Haitiana. Escravos africanos, liderados em parte por Toussaint L'Ouverture, revoltaram-se e derrotaram as forças espanholas, inglesas e francesas, estabelecendo a República Haitiana que oferecia cidadania a todos os povos nativos ou africanos que a desejassem. Também se registaram revoltas crescentes nos EUA, incluindo a revolta de 1800 na Virgínia, liderada por Gabriel Prosser, e a revolta de Nat Turner, em 1831, que matou sessenta colonos. 'A situação agravou-se à medida que a economia capitalista em desenvolvimento criou tendências de urbanização e industrialização. No início do século XIX, a população negra de muitas cidades estava a aumentar mais rapidamente do que a dos euro-americanos'. As revoltas lideradas por Gabriel e Turner tinham provocado debates na legislatura da Virgínia sobre o fim da escravatura e tinham-se realizado manifestações públicas na Virgínia Ocidental exigindo uma Virgínia totalmente branca."
Gord Hill, 500 years of indigenous resistance - PM Press 2009, p 39.
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