Cavalo Louco, Jerónimo, Quanah Parker, Chaleira Preta e Chefe Joseph
"Mas a 'fronteira índia' não se manteve. À semelhança da Proclamação Real Britânica de 1763, as restrições à fixação ou comércio de europeus nestas regiões eram frequentemente ignoradas. Com a anexação do norte do México pelos EUA em 1848, os EUA adquiriram os territórios do Texas, Califórnia, Novo México, Arizona, Utah e Colorado. No mesmo ano, foi descoberto ouro na Califórnia. Com estes dois acontecimentos, estava em curso a invasão em grande escala do “Território Índio”. Sob a ideologia do Destino Manifesto, os EUA iriam lançar um novo período de guerra genocida contra as regiões e as Primeiras Nações que continuavam independentes.
O teatro de guerra estendeu-se desde a região dos Grandes Lagos em torno do Minnesota, a sul do Rio Grande, e a oeste até à Califórnia, estendendo-se para norte até ao estado de Washington. Foi um período de guerra que envolveu muitas Primeiras Nações: os Lakota, Cheyenne, Commanche, Kiowa, Yakima, Nez Perce, Walla Walla, Cayuse, Arapaho, Apache, Navajo, Shoshone, Kickapoos e muitos outros. Foi também uma guerra da qual muitos líderes nativos deixariam um legado de luta que, tal como as lutas na América Central e do Sul, permaneceriam como símbolos de resistência à colonização europeia: Cavalo Louco, Tatanka Yotanka (Touro Sentado), Dez Ursos, Victorio, Jerónimo, Quanah Parker, Wovoka, Chaleira Preta, Nuvem Vermelha, Chefe Joseph e muitos outros."
Gord Hill, 500 years of indigenous resistance - PM Press 2009, p 36.

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