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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

BICO CALADO

 
  • Gary Lineker, Khalid Abdalla, Anita Rani e Miriam Margolyes juntaram-se a mais de 500 profissionais do cinema, da televisão e dos media em geral para condenar a censura e o racismo depois de a BBC ter retirado um documentário sobre a vida das crianças em Gaza intitulado ‘Gaza: How to Survive a War Zone’. FontePara a censura da BBC, que tanto apregoa ser detentora da verdade, do rigor e da neutralidade, bastou uma pequena mensagem do embaixador daquele país de bandeira branca com estrela azul no meio em Londres contra um documentário. Jonathan Cook: “O documentário representa um perigo para Israel, não por causa da sua política, mas por causa da humanização das crianças de Gaza, que foram massacradas em tão grande número. O que os grupos de pressão pró-Israel temem - para além de um segmento final em que uma equipa de ambulância é atacada por helicópteros Apache israelitas - é qualquer retrato dos palestinianos que contradiga a propaganda israelita: que todas as pessoas em Gaza, mesmo as crianças, são terroristas que trouxeram a morte e a destruição sobre as suas próprias cabeças.”
  • Os EUA são agora o inimigo do ocidente, titula o mui rigoroso, insuspeito Financial Times.
  • Nos EUA, foi anunciada a conversão de cerca de 192 centros comerciais em habitação multifamiliar. O Arcade Mall em Providence, Rhode Island, mostra-nos que esta é a nova realidade. Encerrado em 2008, reabriu em outubro de 2013 com a adição de 48 microapartamentos nos dois pisos superiores do edifício de 3 pisos. Fonte.
  • A situação na Roménia está bonita! Primeiro anulam as eleições ganhas por Calin Georgescu por ser pró-russo e agora prendem-no para não poder concorrer às novas eleições de maio. Fonte.

  • Daniel Levy, ex-negociador de paz israelita, discursou no Conselho de Segurança das Nações Unidas na terça-feira [25fev2025], onde sublinhou a importância de responsabilizar o Estado de Israel pelos seus crimes e de não permitir que atue com total impunidade. Criticou o Estado por reivindicar ‘a posição moral mais elevada’, atacando simultaneamente os organismos que defendem o direito internacional, incluindo o Tribunal Internacional de Justiça e o Tribunal Penal Internacional. Um minuto de silêncio por cada uma das crianças assassinadas por Israel em Gaza prolongar-se-ia por mais de 300 horas

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