Mais de uma centena de grupos empresariais e de câmaras de comércio estão a instar o Presidente eleito Donald Trump a enfraquecer ou eliminar numerosos regulamentos da administração Biden sobre energia, poluição atmosférica, reciclagem, proteção do calor dos trabalhadores, salvaguardas do consumidor e financiamento empresarial, alegando que as regras estão a estrangular a economia do país.
Pedem a Trump que retome as exportações de gás natural liquefeito, apoie a legislação que promove a utilização da energia nuclear, revogueas novas normas de emissão para as centrais elétricas alimentadas a carvão e a gás, flexibilize as normas recentemente propostas para a fuligem e os produtos químicos PFAS ‘para sempre’, suspenda a implementação das normas de aquecimento dos trabalhadores, limite os requisitos de rastreabilidade dos alimentos da Food and Drug Administration e cobata os esforços para impor regras de ‘direito à reparação’, que fornecem aos consumidores ferramentas e instruções para reparar os seus aparelhos eletrónicos danificados em vez de os deitar fora.
"Trata-se de uma lista de desejos para uma exposição descontrolada a produtos químicos tóxicos, mais poluição atmosférica, água potável suja, alimentos contaminados, locais de trabalho inseguros e menos proteção dos consumidores", considera David Michaels, professor de Saúde Ambiental e Ocupacional na Universidade George Washington. "Se estas exigências das empresas forem satisfeitas, assistiremos a taxas mais elevadas de cancro e de doenças cardíacas nos adultos e de ataques de asma nas crianças, a mais surtos de doenças transmitidas por alimentos, a trabalhadores doentes ou a morrer devido ao calor e a fenómenos meteorológicos extremos que trarão enormes perdas de vidas e de bens."
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