quarta-feira, 23 de outubro de 2024

BICO CALADO

Federico Parra/AFP/Getty Images

  • O governo israelita estuda um plano para enviar agentes de empresas privadas de logística e segurança norte-americanas para a Faixa de Gaza, sob o pretexto de prestarem ajuda humanitária. O plano é do empresário israelo-americano Mordechai "Moti" Kahana, o diretor executivo da Global Delivery Company, que descreve o seu negócio com fins lucrativos como "Uber para zonas de guerra". Kahana, um fervoroso apoiante de Joe Biden e Kamala Harris, passou o último ano a tentar agressivamente encontrar um papel para a sua empresa na guerra de Israel contra Gaza. Entre os objetivos de Kahana está a criação de um "condomínio fechado" em Gaza, onde os palestinianos seriam sujeitos a rastreios biométricos para poderem receber ajuda humanitária. Fonte.
  • As tropas das Forças de Defesa de Israel forçaram recentemente a entrada numa base de manutenção da paz das Nações Unidas no sul do Líbano e dispararam munições de fósforo branco a uma distância suficiente para ferir 15 elementos da ONU. Fonte.
  • A empresa que detém a maioria do capital da TST - Transportes Sul do Tejo - é a israelita Dan Public Transportation Company, cujo ramo imobiliário participa na construção de bairros para os colonos em terrenos de Jerusalém Leste que pertencem aos palestinianos. Fonte.
  • Larry Fink, cofundador da maior gestora de ativos do mundo BlackRock, afirmou que o resultado das próximas eleições nos EUA, entre Kamala Harris e Donald Trump, "não tem importância" para os mercados financeiros. Fonte.
  • Soldados israelitas que regressam da guerra debatem-se com traumas e suicídios. Fonte.
  • "Bugalho era jornalista e em 2019, foi candidato (não eleito) pelo CDS. Em 2020 regressou ao jornalismo. Em 2021 reflectiu 48 horas e recusou assumir o lugar que se abrira para deputado do CDS. Em 2023 considerou a passagem pela política “um enorme disparate” e uma “porta fechada”. Em 2024 foi cabeça de lista independente pela AD às eleições europeias. Há três meses disse à Rádio Observador que “não faria grande sentido, depois de os portugueses elegerem um independente, esse independente transformar-se num militante”. E há três dias o independente que não queria ser militante, e que há três anos estava a reflectir se haveria de ser deputado do CDS, passa a ser militante do PSD. Um partido é como uma Igreja: não interessa por onde andou a ovelha tresmalhada desde que encontre o caminho para o redil." João Miguel Tavares, Público
  • Um relato de um submarinista da Marinha Real que denunciou as más normas de segurança do programa de armamento nuclear Trident forneceu novas informações sobre uma colisão submarina que envolveu dois submarinos com armas nucleares. William McNeilly, que publicou um relato em linha que expõe falhas de equipamento, erros da tripulação e normas pouco rigorosas a bordo do HMS Vanguard, conta em segunda mão um incidente ocorrido em fevereiro de 2009, quando o HMS Vanguard colidiu com o submarino francês de mísseis balísticos FNS Le Triomphant. Após o acidente, o então ministro da defesa Bob Ainsworth afirmou que não divulgaria "todos os pormenores" da colisão por razões de segurança nacional. Fonte.

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