"Não surpreende que existam provas de que os brancos sulistas ficavam atrás dos nortistas nas taxas de alfabetização por uma margem de pelo menos seis para um. Homens proeminentes do Sul defendiam a disparidade de oportunidades educacionais. O Chanceler William Harper, da Carolina do Sul, concluiu no seu Memoir on Slavery, de 1837: “É melhor que uma parte seja completa e altamente educada e o resto totalmente ignorante.” A desigualdade na educação era preferível ao sistema dos estados do Norte, no qual “a educação imperfeita, superficial e pela metade deveria ser universal”. Com a chegada da Guerra Civil, editores e intelectuais exigiram uma indústria editorial independente na Confederação, a fim de proteger o seu povo da contaminação das editoras da União."
Nancy Isenberg, White Trash – The 400-year untold history of class in America. Atlantic Books 2017, p 161. Trad. OLima 2024.
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