"Foi praticamente fácil para os críticos de [Andrew] Jackson divulgarem uma contra-narrativa à biografia oficial da campanha. Em 1806, tinha baleado e matado um jovem advogado chamado Charles Dickinson num duelo, que o deixou com uma bala junto ao coração. Enquanto o corpo da vítima ainda estava quente, fez um alarido pouco cavalheiresco quando foi concedida ajuda financeira à viúva de Dickinson: na sua opinião, a identidade do patife tinha de ser permanentemente apagada. Segundo a versão deste episódio de 1824, Jackson não disparou, ficou a ver o advogado a tremer, chamou-lhe “maldito cobarde”, apontou calmamente e matou-o à queima-roupa.”
Nancy Isenberg, White Trash – The 400-year untold history of class in America. Atlantic Books 2017, p 123. Trad. OLima 2024.
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