sexta-feira, 26 de julho de 2024

BICO CALADO

Franco Banfi/BigPicture: Concurso de Fotografia do Mundo Natural/Academia de Ciências da Califórnia

  • “(…) Outra destas personagens, reemersa há dias ao ser nomeado “secretário privado” de José Cesário, o eterno secretário de Estado das Comunidades dos governos do PSD, é um tal Vitório Cardoso, outro destes improvisados intelectuais orgânicos da direita que, sem qualicações especícas para coisa alguma, progride à sombra de nomeações políticas para lugares periféricos no aparelho de poder ou para atividades habitualmente descritas como lobbying. A História é, contudo, para eles um terreno irresistível para fazer propaganda. Vitório é destes que acusa Aristides de Sousa Mendes de “[pôr] em risco a vida de todos os portugueses”, reiterando insinuações sem base documental, que outros já fizeram, de como os alemães ameaçariam invadir Portugal para perseguir em 1940 os refugiados ajudados pelo cônsul. Noutro texto, o mesmo homem sustenta um chorrilho de disparates que contrariam todas as provas reunidas pela investigação historiográfica portuguesa e internacional sobre a ditadura de Salazar nos anos da Guerra de Espanha (1936-39). Para fazer um elogio bacoco da política de Salazar durante a Guerra de Espanha, comete erros garrafais, confundindo 1936 com 1975, errando nas datas de início da guerra de Espanha, da criação da PVDE ou da “ilegalização do PCP” (e dos demais partidos), e assegurando que “o Estado Novo manteve [na guerra] uma postura de não intervenção”. (…) este dirigente do PSD elogia rasgadamente a polícia política por esta, justamente na fase em que a repressão foi mais brutal, ter tido “um papel fundamental para combater os atos subversivos da oposição política, nomeadamente dos comunistas que poderiam pôr em causa a unidade, liberdade e soberania nacionais”. Falsificações históricas é o que mais há. O grave é que os seus autores cheguem ao poder e por lá se pavoneiem.” Manuel Loff, Uma cultura comum – Público 24jul2024.
  • ‘Influencer não faz nada, vai só a cocktails comer croquetes. E é o que digo sempre: se isto me paga as contas, então é uma profissão’ Ana Garcia Martins, Público 25Jul2024.
  • “Ruela lembra-se extremamente bem de tudo aquilo que a descompromete e muito mal de tudo o que potencialmente a possa comprometer — a ela ou a Marcelo Rebelo de Sousa. (…) Maria João Ruela espalhou-se ao comprido com a intermitência da sua memória, aliada a uma série de contradições que, por vezes, surgiam dentro da mesma frase. (…) há demasiados buracos nos mails conhecidos para não desconfiarmos de que Belém teve a sorte de não encontrar alguns deles. Resultado: em vez de ajudar a esclarecer, a audição de Ruela tornou tudo mais confuso. Ludibriar bem dá imenso trabalho, e se era para desviar as atenções, Marcelo deveria ter promulgado os sete diplomas ontem e não na terça.” João Miguel Tavares, A memória de Maria João Ruela é como os interruptores – Público 25Jul2024.

  • 69 atletas olímpicos palestinianos mortos por Israel em Gaza. O Comité Olímpico Internacional e a FIFA juntaram-se para assegurar lugar a uma equipa do apartheid genocida de Israel. Fonte.

  • As forças israelitas terão matado pelo menos 366 funcionários das Nações Unidas e membros das suas famílias na Faixa de Gaza desde outubro de 2023. Fonte.

  • No discurso no Congresso dos EUA, Netanyahu critica manifestantes americanos e é ovacionado de pé. Fonte.

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