BICO CALADO

• “O negócio entre a Santa Casa da Misericórdia de Espinho e o Trofa Saúde, para este ficar a explorar (qual o tipo de contrato, desconheço) o COGE de Espinho, de que tanto se falava, em surdina, terá chegado a bom porto, é o que resulta do anúncio que partilho. O fecho da Urgência Básica do Hospital de Espinho, ao tempo em que o PS, liderado por Sócrates em S. Bento e José Mota na CME, era governo (apesar da Recomendação da AR ao Governo para reabrir a Urgência do Hospital de Espinho, na sequência de uma grande movimentação popular, com uma manifestação com muita gente e um abaixo-assinado, (...) tem mais um capítulo, inédito, pois, a todas as perguntas que os interessados faziam em comentário (vg. o preço das consultas ou o horário), a resposta era relegada para mensagem privada... O horário deste novo serviço de atendimento de urgência básica (julgo que não irá além disso, e não servirá para situações de emergência a carecer da intervenção de uma equipe médica com várias especialidades e capacidade de intervenção cirúrgica imediata não programada, na ausência de informações nesse sentido) não me parece diferente do das Consultas Abertas dos Centro de Saúde e USF de Espinho, a funcionar satisfatoriamente, mas sem capacidade mínima para responder aos pequenos acidentes quotidianos (um corte na pele, a carecer de sutura, ou uma alergia a afetar a capacidade respiratória e a carecer de uma injeção de um antagonista do alergeno, não há meios para acudir) veremos se o COGE terá capacidade para fazerem, logo, análises clínicas e outros meios de diagnóstico, como TAC, que a Consulta Aberta ainda não tem, embora tenha sido prometida, a todos os Centros de Saúde, no final do último governo de António Costa! Por último, o preço a pagar pelos utentes/clientes não é divulgado, mas não estranharia que fosse o Estado a pagar ao grupo Trofa Saúde, com nº limite de atendimentos, pois li, ontem, num jornal diário, que o Estado (ou seja, todos nós, através dos impostos que pagamos) vai pagar 45 euros à Misericórdia do Porto por cada um dos 365atendimentos urgentes diários acordados para serem prestados no seu hospital a quem deles carecer, até esse limite. Assim vai o SNS e o País…” MariaMesquita.

• “(…) este Executivo está em contradição permanente, fazendo tábua rasa das suas próprias afirmações. Com efeito, a Sra. Presidente ainda como Vereadora responsável pelo pelouro da Educação, afirmou perentoriamente que, as refeições escolares eram para internalizar, uma vez que havia infraestruturas e meios huma nos competentes para fornecer um melhor serviço, conforme os Vereadores do PSD registaram na declaração de voto do ponto 14 da reunião de 9/6/2022. Até hoje a Sra. Presidente nunca concretizou o que então considerava ser a melhor solução que serviria a comunidade escolar e também nunca esclareceu o que a levou a mudar de opinião. (…) a consulta prévia ocorreu exatamente aos mesmos prestadores de serviço que foram consultados em Junho 2022 e que os preços base para o concurso de agora são incompreensíveis face aos então utilizados. Na altura os valores base foram 3,00€, 4,00€ e 0,70€ e agora são 3,27€, 4,01€ e 0,79€, respetivamente para as refeições dos alunos, adultos e lanches. Ora, tendo em conta a elevada subida de preço dos bens alimentares desde 2022 até agora, que em alguns casos ultrapassam os 40%, e a subida dos salários, só pode significar uma preocupante redução drástica da qualidade das refeições que vão ser servidas.” Acta da reunião da CM de Espinho de 20 de maio de 2024.

• Um artigo recente no The Times de Londres, juntamente com relatórios da ONU e jornalismo de investigação em media independentes, tem vindo a minar as alegações de Israel de uma campanha de violações em massa ordenada a 7 de outubro. Entretanto, as provas de violência sexual em massa contra palestinianas continuam a aumentar. Fonte.

• “Israel acabou de decapitar mais bebés palestinianos hoje, bombardeando áreas densamente povoadas, incluindo tendas. Mas não houve nenhum israelita a ser resgatado, pelo que nem sequer será notícia de primeira página. Porquê? Porque quando as crianças de Gaza são assassinadas, os media não se importam.” Robert Inlakesh.

• O município de Bruxelas anunciou que, por razões de "segurança", a capital belga não poderá acolher um jogo de futebol entre as seleções da Bélgica e de Israel a 6 de setembro. "A situação humanitária e de segurança em Gaza e as suas repercussões obrigam o concelho a informar a Real Federação Belga de Futebol de que não é possível organizar este jogo no Stade Roi Baudouin", explicou o município. "A realização de tal jogo na nossa capital provocará, sem dúvida, grandes manifestações, comprometendo a segurança dos espetadores, dos jogadores, dos habitantes e da nossa polícia”. MEM.

• Em 15 de maio, a Rede Universitária para os Direitos Humanos (UNHR), um grupo de defesa com sede nos EUA que dá formação a estudantes de graduação em direito dos direitos humanos em faculdades e universidades de todo o mundo para combater a conduta abusiva do Estado, das empresas ou do setor privado, publicou uma análise de105 páginas sobre o direito internacional e a sua aplicação às ações militares de Israel desde 7 de outubro de 2023. Com base em provas extensas e precedentes jurídicos históricos, as conclusões não deixam dúvidas de que Israel cometeu violações horríveis da Convenção sobre o Genocídio de 1948 em Gaza. Fonte.