Mãe, se eu disser a verdade vou preso?
- A presidente da Junta de Aradas, em Aveiro, eleita pela coligação Aliança com Aveiro (PSD/CDS/PPM), é suspeita de ter usado dinheiro público para, entre outros fins ilícitos, pagar fotografias de campanha eleitoral e ganhar espaço numa rádio local. JN 27mar2024.
“O Chega voltou a indicar Diogo Pacheco de Amorim para vice-presidente da Assembleia da República. (…) Pacheco de Amorim fez parte do grupo de luta armada, de extrema-direita, Movimento Democrático de Libertação de Portugal, responsável por vários ataques bombistas e mortes, entre elas a do padre Max e da estudante Maria de Lurdes. (…) É pedido aos portugueses que aceitem como normal que um homem que quis derrubar o sistema democrático seja agora aceite como seu alto representante. Este homem nunca foi julgado pela sua associação a um movimento de luta armada. A extrema-direita nunca acertou contas com a justiça. (…)” Carmo Afonso, Pacheco de Amorim, da luta armada à vice-presidência da AR – Público 27mar2024.
- Casa Branca divulgou a sua proposta de orçamento para 2025: 895 mil milhões de dólares para o Pentágono e para o trabalho com armas nucleares no Departamento de Energia. Depois de ajustado à inflação, este valor é apenas ligeiramente inferior à proposta do ano passado, mas muito superior aos níveis atingidos durante as guerras da Coreia ou do Vietname ou no auge da Guerra Fria. Julia Gledhill e William D. Hartung, Sheerpost.
- Os EUA disseram que não apoiam o projeto de gasoduto entre o Paquistão e o Irão e alertaram para o risco de sanções nos negócios com Teerão, noticia a Reuters.
- Soldados israelitas acusados de violação de mulheres e crianças palestinianas. Surgiram relatos credíveis de soldados israelitas que violaram e abusaram sexualmente de mulheres e crianças palestinianas. Os peritos da ONU encontraram casos credíveis de violação e de agressão sexual nas prisões israelitas, bem como mulheres que foram ameaçadas de violência sexual e de violação. Muitas mulheres palestinianas relataram ter sido humilhadas, despidas e agredidas num posto de controlo israelita estabelecido entre o norte e o sul de Gaza. MEM.
McAllen, Texas, 19jun2018. COURTNEY SACCO, CALLER-TIMES VIA USA TODAY NETWORK.
- “A sua xenofobia radical foi rapidamente implementada num vasto leque de novas políticas: aumento da fiscalização da imigração no interior do país, eliminação de proteções temporárias para alguns não cidadãos, proibição de entrada de cidadãos de sete países de maioria muçulmana, separação de famílias que chegassem à fronteira entre os EUA e o México sem documentos, requisitos mais rigorosos para os requerentes de asilo e redução das admissões de refugiados para os níveis mais baixos desde que os Estados Unidos iniciaram o seu programa de reinstalação de refugiados em 1980. Dois anos após o início da sua presidência, Trump exigiu 5,7 mil milhões de dólares para o financiamento do muro fronteiriço como parte de uma lei de despesas e demonstrou a sua vontade de encerrar o governo federal até o receber. O Congresso recusou, e o encerramento do governo daí resultante tornou-se o mais longo da história dos EUA. Menos de um mês depois, declarou uma emergência nacional para contornar o Congresso e construir o seu muro há muito prometido. Quando um número recorde de famílias, na sua maioria oriundas da América Central, entrou no país sem documentos para pedir asilo na primavera de 2019, o Presidente referiu-se a elas como uma "invasão", ameaçou fechar completamente a fronteira sul e adoptou uma nova mensagem contundente para os requerentes de asilo que esperavam encontrar refúgio nos Estados Unidos, declarando: ‘O nosso país está cheio.’” Erika Lee, America for Americans – a history of xenophobia in the United States. Basic Books/Hachette 2021, p 323. Trad. OLima.
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