- “Julian não cometeu um crime. Ele não é um espião. Ele não roubou documentos confidenciais. Ele fez o que todos nós fazemos, embora o tenha feito de uma forma muito mais importante. Ele publicou material volumoso, vazado para ele por Chelsea Manning, que denunciou crimes de guerra, mentiras, corrupção, tortura e assassinatos. Ele rasgou o véu para expor a maquinaria assassina do império dos EUA.” Chris Hedges – Julian Assange’s Day in Court - Brave New Europe.
- “Tal como o governo russo, descarta-se e mata-se a pessoa que denuncia osnossos crimes. Só que os russos fazem isso rapidamente, sem sutileza. O governo americano constrói uma justificativa legal elaborada e, com o apoio bajulador do governo britânico, um procedimento de tortura prolongado – ao longo de muitos anos – punindo quem fala a verdade – o cidadão australiano Julian Assange – em nome da justiça. Julian Assange não é cidadão americano. Ele não era um funcionário do governo dos EUA. Ele não invadiu computadores do governo dos EUA para descobrir documentos confidenciais. No entanto, Assange é acusado de abuso do computador e de espionagem de documentos confidenciais! Por violar 17 acusações da Lei de Espionagem de 1917, com pena potencial de 170 anos! O que Assange fez foi fazer o que os jornalistas fazem – publicar informações que lhe foram fornecidas por uma fonte (Chelsea Manning). The New York Times, The Guardian e Der Spiegel também publicaram esta informação. Porque é que os seus editores e jornalistas não são também acusados de espionagem? Assange revelou crimes - massacres de civis, torturas, assassinatos, a lista de detidos na Baía de Guantánamo e as condições a que foram submetidos, bem como as Regras deEngajamento no Iraque, pilotos de helicóptero que abateram dois jornalistas da Reuters e 10 outros civis e feriu gravemente duas crianças. Esses perpetradores nunca foram acusados de nada.” Christina Macpherson, Nuclear News Net.
- Na véspera da audiência final de extradição de Julian Assange, deputados do Reino Unido discutiram a morte de Alexei Navalny na Rússia. Fonte.
- Scott Ritter: Navalny era um agente secreto do MI6 e da CIA. E era racista,supremacista branco, rotulava os georgianos de ‘baratas’ que tinham de ser eliminadas.
- Na Austrália um primeiro-ministro chora numa entrevista televisiva: cometeu adultério e está muito arrependido. Aconteceu. Foi um ato pessoal, com projeção pública e um, óbvio, objetivo político: apaziguar o seu eleitorado puritano e conservador. Miguel Szymanski. Por que não chorou perante o evoluir da situação do seu compatriota Assange, que apodrece numa prisão inglesa?
- “O ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, João Gomes Cravinho, imitando o que outros ministros europeus fizeram na sequência da morte, tremendamente suspeita, de Alexei Navalny, opositor do presidente russo Vladimir Putin, chamou o embaixador da Rússia ao seu ministério para que fossem prestados esclarecimentos... Muito bem! O ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, João Gomes Cravinho, que se saiba, ainda não chamou ao seu ministério o embaixador de Israel no nosso país para pedir esclarecimentos sobre a morte de 10 mil a 30 mil civis (conforme as fontes) e o valor de quase dois milhões de deslocados, imensas vítimas inocentes provocadas pela retaliação de Israel ao ataque do Hamas de 7 de outubro que, por seu lado e perante indignação geral, matou 1200 pessoas... Muito mal!” Pedro Tadeu, Os nossos politicos são cobardes? – DN 21fev2024.
- Tucker Carlson acusou o ex-primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, de tentar uma “extorsão”. O jornalista americano disse que o ex-primeiro-ministro só lhe daria uma entrevista se recebesse US$ 1 milhão. Fonte.
- Brasil retira embaixador de Israel. Fonte.
- Por que foi oferecido ao primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, a direção da empresa que armazena os dados do Ministério das Relações Exteriores britânico, do Ministério do Interior, do Ministério da Defesa e até do NHS? Lowkey.
- O presidente do México, AMLO, fala calmamente sobre como o governo dos EUA se intromete na política mexicana através da USAID e como até mesmo jornalistas vencedores do prémio Pulitzer se tornam mercenários de difamação para a oligarquia. Fonte.
- “A administração do Hospital de Braga borrifou-se nos prazos para registo no Portal Base de quase dois mil contratos, dos quais cerca de 1.400 estiveram mais de dois anos (e por vezes mais de três anos) a aguardar a sua publicação. Praticamente todos os contratos em atraso são ajustes diretos (a empresa escolhidas a dedo), numa parte substancial nem sequer há um contrato escrito, e noutros nem sequer se sabe aquilo que foi adquirido e se foi efetivamente recepcionado." P1.
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