- “(...) o líder nacional do partido, Luís Montenegro, foi ao Funchal celebrar a vitória da frustrada maioria absoluta e saiu-se com esta frase: ‘Não haverá nenhuma solução governativa na Madeira que tenha a contribuição do Chega. E eu quero dizer-vos que aquilo que vai ou pode acontecer na Madeira é aquilo que vai ou pode acontecer no país, que o mesmo é dizer: nós não vamos governar nem a Madeira, nem o país, com o apoio do Chega, porque não precisamos.’ Depois de 56 longas palavras a negar acordos com o Chega, Luís Montenegro mata a ideia que queria fazer passar com as três singelas palavras finais daquela frase, "porque não precisamos", glosando o "vai depender do resultado" dito por Albuquerque. A interpretação só pode ser uma: se precisar disso para alcançar o poder, o PSD nacional fará acordos com o Chega, tal como aconteceu nos Açores depois da Regionais de 2020. (...)” Pedro Tadeu, DN 27set2023.
- Governo da Madeira gastou 11,2 milhões de euros em foguetada desde 2013 e quem faz tudo isto rodar e brilhar tem sido uma empresa da Lixa. Nem por sombras se gasta tanto no Continente. PáginaUm.
- O Ministro da Educação da Polónia, Przemysław Czarnek, afirma que estão a ser tomadas medidas para extraditar Yaroslav Hunka, o nazi ucraniano de 98 anos que foi homenageado por políticos canadianos e pelo presidente ucraniano Zelensky na semana passada. MPN.
- O magnata francês Arnaud Mimran, que está a cumprir pena por fraude e rapto de um rival, foi gravado a dizer que financiou férias como transferindo grandes quantias de dinheiro para o primeiro-ministro israelita Netanyahu. Fonte.
- "Joe Robinson viera para a Grã-Bretanha com seis anos e passara quarenta e quatro anos em Northampton, criando uma família, trabalhando como animador de juventude e porteiro de hospital. Nunca tinha voltado à Jamaica, pelo que os filhos organizaram umas férias surpresa numa estância com tudo incluído para o seu quinquagésimo aniversário, em 2009. Uma grande festa de onze membros da família alargada (incluindo o seu pai idoso, que também regressava à Jamaica pela primeira vez) foi com ele para as celebrações. Todos se divertiram imenso, mas passados dez dias, quando chegou a altura de regressar a casa, Joe não foi autorizado a embarcar no avião para Inglaterra. Como nunca tinha estado no estrangeiro, os seus filhos tinham-lhe arranjado um passaporte jamaicano antes de partirem, mas o documento não continha qualquer carimbo de autorização de residência por tempo indeterminado, pelo que ninguém no balcão de check-in do aeroporto de Kingston estava preparado para acreditar que ele era de facto britânico. O que deveria ter sido uma confusão de rotina na fronteira, facilmente resolvida pelos diplomatas do Alto Comissariado, tornou-se num drama que mudou a sua vida, porque os funcionários britânicos recusaram qualquer ajuda. Joe ficou preso na Jamaica durante vinte e um meses depois da sua festa de aniversário. Os restantes membros da família foram obrigados a deixá-lo em Kingston. Os filhos demoraram quase dois anos a resolver a situação. Recorreram a dois escritórios de advogados, com grandes custos, sem sucesso, antes de encontrarem um advogado especialista em imigração no País de Gales que os pôde ajudar." Amelia Gentleman, The Windrush betrayal – Guardian Faber 2019, pp 262-263. Trad. OLima.
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