FMI: combustíveis fósseis beneficiaram de subsídios de 13 milhões de dólares por minuto em 2022
- Os combustíveis fósseis beneficiaram de subsídios recorde de 13 milhões de dólares por minuto em 2022, garante o Fundo Monetário Internacional. A análise do FMI concluiu que os subsídios totais ao petróleo, gás e carvão em 2022 foram de 7 biliões de dólares, o que equivale a 7% do PIB global e quase o dobro do que o mundo gasta em educação. Os países comprometeram-se a eliminar gradualmente os subsídios durante anos para garantir que o preço dos combustíveis fósseis reflita os seus verdadeiros custos ambientais, mas pouco conseguiram até à data. Damian Carrington, The Guardian.
- Dois terços
dos diretores do fundo de dotação multimilionário do Partido Conservador
britânico têm interesses em empresas de combustíveis fósseis ou em indústrias
poluentes, revela a DeSmog.
- Enquanto a
central nuclear de Hinkley Point C está a ser construída no Sudoeste de
Inglaterra pela Électricité de France (EDF), centenas de milhares de peixes que
vivem no estuário do Severn, incluindo o salmão do Atlântico protegido, estão
sob ameaça das turbinas de arrefecimento da central. A Agência Ambiental do
Reino Unido decidiu que este massacre em massa é perfeitamente aceitável.
Fonte.
- Cerca de 60%
dos eleitores equatorianos votaram a favor do fim da exploração de um bloco
petrolífero no Parque Nacional Yasuní, localizado na Amazônia equatoriana. A
área conhecida como bloco 43 é a quarta maior produtora de petróleo do país e
começou a ser explorada em 2016 no meio de uma disputa judicial. A tentativa de
proteger o parque contra a extração de combustíveis fósseis tem mais de 20 anos
e o processo judicial foi iniciado em 2013. Agora, a estatal Petroecuador terá
um ano para sair do bloco. Entretanto, o Coletivo Yasunidos apresentou um plano
de retirada organizada e progressiva da infraestrutura petroleira, que inclui
reparação integral à natureza e aos povos indígenas com participação dos
proponentes do plebiscito, comunidades indígenas e estado. LEILA SALIM e PRISCILA PACHECO, Observatório do Clima.
- O Japão
começou a descarregar mais de 1 milhão de toneladas de água contaminada no
Oceano Pacífico proveniente da central nuclear destruída de Fukushima Daiichi,
numa medida que levou a China a anunciar uma proibição imediata e geral de
todas as importações de marisco do Japão e provocou indignação nas comunidades
piscatórias próximas. O sentimento anti-japonês também se manifesta na Coreia
do Sul, que deixou de capturar peixes na zona da central agora abandonada.
Várias pessoas foram presas após tentativa de invadir a embaixada japonesa em
Seul, enquanto centenas de pessoas invadiam as ruas da capital em protesto. Fontes: The Guardian e Fish Farmer.
- GONÇALO ELIAS,
ORNITÓLOGO E AUTOR: ‘Para as aves, as alterações climáticas são um problema,
mas não o único, e nem sempre o mais importante’ por Maria Afonso Peixoto.
Página Um.
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