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Em 1923, uma
escritora e ativista nascida no Dakota viajou pelo Oklahoma como agente de
investigação da Associação dos Direitos dos Índios para investigar os abusos
cometidos contra as tribos Choctaw, Creek e outras. O que ela encontrou e
documentou foi uma terrível onda de fraudes, roubos, intimidação racial e
assassinatos. A situação tem
as suas raízes históricas na Lei Dawes ou Lei de Atribuição de Terras de 1887.
Com o objetivo declarado de "civilizar" os povos indígenas, a Lei
Dawes renegou os tratados existentes, abolindo a propriedade comunal da terra e
sobrepondo à sociedade tribal uma estrutura capitalista de propriedade privada.
Milhões de hectares de terras das reservas foram divididos em lotes
individuais, aparentemente com o objetivo de encorajar os índios a adoptarem as
práticas culturais dos agricultores colonos brancos. Os benefícios prometidos
da assimilação coerciva nunca se concretizaram. E vez disso, a lei tornou-se um
instrumento para os anglo-americanos vorazes roubarem as terras dos índios. PATRICK CHURA, People’s World.
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