Bico calado
- Em Portugal a
indústria dos ovos continua a triturar, asfixiar ou eletrificar pintainhos
machos nas primeiras horas de vida. O abate de pintainhos macho, uma prática da
indústria dos ovos que mata milhares de milhões de animais em todo o mundo, vai
ser discutida em Portugal. O PAN entregou um projecto-lei que prevê a proibição
da prática. Público. Via Agroportal.
- “(...) Um
grande evento é sempre um ato de afirmação (de superioridade) contra os outros.
(A humanidade vive em competição e não em cooperação). Se a estes objetivos se
juntar o lucro, é oiro sobre azul. A Jornada Mundial da Juventude da Igreja
Católica cumpre todos os requisitos dos grandes eventos. Este grande
acontecimento foi criado pelo papa João Paulo II, um estratega, para competir
no Ocidente com as igrejas evangélicas em expansão acelerada, principalmente
nas Américas e também em África, e para competir com o islamismo no resto do
mundo. (...)” Carlos Matos
Gomes, A Jornada Mundial da Juventude — um grande evento - Medium.
- "Bots alimentam
sucesso repentino de Carlos Moedas no Instagram. As publicações do presidente
da Câmara de Lisboa no Instagram saltaram subitamente das centenas de “likes”
para as dezenas de milhares. Alguns dos seus vídeos na rede social têm mais
“likes” do que visualizações. Câmara nega que sejam comprados e responsabiliza
a Meta." Diogo Augusto, setenta e quatro.
- "O tempo da
ambiguidade acabou, a Direita decidiu. O PSD assumiu, por interposta Espanha,
que planeia governar com os fascistas portugueses. Vale tudo, incluindo
governar com racistas e nostálgicos das ditaduras ibéricas. A partir de agora,
o que veremos serão truques para esconder o óbvio." José Gusmão, Excitam-se as comadres, descobrem-se as
verdades - setenta e quarto.
- "A
tragédia de Timor Leste é ilustrativa do facto de a Austrália não só apoiar um
importante regime cliente americano, mas também de ficar com a sua parte dos
despojos. Não existe, evidentemente, nenhum "plano de paz" de Evans
para Timor Leste, que se situa consideravelmente mais perto da Austrália do que
o Camboja e que tem sido ilegalmente ocupado pela Indonésia desde 1975. Em
dezembro desse ano, o Conselho de Segurança das Nações Unidas apelou
unanimemente "ao Governo da Indonésia para que retirasse sem demora todas
as suas forças do território" e "a todos os Estados para que
respeitassem a integridade territorial de Timor Leste, bem como o direito
inalienável do seu povo à autodeterminação...". A semelhança
entre a situação de Timor Leste e a do Kuwait sob o regime de Saddam Hussein é
impressionante, mas nenhuma força internacional, liderada pelos Estados Unidos,
foi em auxílio dos timorenses - apesar do facto de cerca de 200 000 pessoas, ou
seja, cerca de um terço da população, terem morrido durante os anos de opressão
e terror indonésios. Pelo contrário, o embaixador americano na ONU, Daniel
Patrick Moynihan, descreveu a aplicação das orientações do Departamento de
Estado para tornar a ONU 'totalmente ineficaz em quaisquer medidas que tomasse'
em resposta à invasão da Indonésia, porque 'os Estados Unidos desejavam que as
coisas se passassem como se passaram e trabalharam para que isso
acontecesse'". John Pilger, A secret country (1989) – Vintage
1992, p 368.
Sem comentários:
Enviar um comentário