Bico calado
- Investors back UK-France subsea cable, says Ukrainian born tycoon (Investidores apoiam o cabo
submarino Reino Unido-França, diz magnata ucraniano). A semântica
escolhida denuncia o viés: o Financial Times não usa ‘oligarca’ quando fala de
ucranianos ricos e poderosos. Chama-o ‘tycoon’, pessoa rica, isolada. Não há
oligarcas no léxico do FT para falar de ucranianos ricos.
- O Chefe
Adjunto do Conselho da Cisjordânia, Davidi Ben Zion, apelou aos colonos judeus
extremistas para arrasarem a aldeia de Huwara. Times of Israel.
- Tem havido um
aumento no número de israelitas que procuram obter passaportes estrangeiros
para saírem do país, porque, dizem, Israel já não é uma opção viável. MEM.
- «(...) No auge
da pandemia de covid-19, o medo da doença e da morte gerou discursos de
valorização de profissões essenciais na engrenagem da organização da nossa vida
socioeconómica e sociocultural. Valorizaram-se muito as profissões médicas e de
enfermagem, assistentes operacionais, os professores. Foi enaltecida a sua
capacidade para criar e executar respostas qualitativas do Serviço Nacional de
Saúde (SNS) e da escola. Não faltou quem dissesse que mereciam muito melhores
remunerações. Elogiou-se, com inteira razão, a capacidade criativa e a
dedicação dos profissionais da cultura e das artes. Hoje, todos esses
profissionais estão em luta contra a amnésia dos governantes. Eles,
injustiçados mas não invisíveis, não se submetem ao esquecimento e, com as suas
lutas, talvez tirem do estado de letargia parte da sociedade que "só se
lembra de Deus quando troveja".» Carvalho da Silva, Invisibilidade ou
amnésia? – JN.
Sem comentários:
Enviar um comentário