As ‘bolas’ de King Kong, de Denis Defrancesco, em Praga.
- A Ucrânia prepara-se para dar rédea solta aos promotores imobiliários. Os críticos temem que uma nova lei de planeamento dê poder aos promotores imobiliários e ponha em risco os edifícios históricos da Ucrânia. Oleksandr Kolesnichenko, openDemocracy.
- «A violência sectária que tinha vindo a aumentar há anos engoliu os últimos dias do Raj, destruindo a mensagem do rei de "mudança pacífica". Uma onda de refugiados de proporções históricas varreu o subcontinente, enquanto hindus e sikhs fugiam desesperadamente do recém-criado Paquistão para a Índia, enquanto os muçulmanos em pânico deixavam os seus lares na Índia em busca de segurança através da fronteira paquistanesa. No caminho, os refugiados eram abatidos, tal como os que arriscavam ficar. "Gangues de assassinos incendeiam aldeias inteiras, eliminando homens e crianças e velhos enquanto arrastam raparigas para serem violadas", relata Nisid Hajari em 'Midnight's Furies': "Soldados e jornalistas britânicos que tinham testemunhado os campos de morte nazis afirmaram que as brutalidades da Partilha eram piores: mulheres grávidas viram os seus seios cortados e bebés retirados de dentro das suas barrigas; crianças foram encontradas literalmente assadas no espeto. Caravanas de refugiados indigentes que fugiam da violência estendiam-se po 50 milhas e mais. À medida que os camponeses se deslocavam penosamente, guerrilheiros atacavam-nos das árvores altas que ladeavam a estrada e abatiam-nos como carneiros. Comboios especiais de refugiados, cheios até rebentarem quando partiam, sofriam repetidas emboscadas ao longo do caminho. Com demasiada frequência atravessavam a fronteira em silêncio funerário, derramando sangue debaixo das portas das suas carruagens".» Caroline Elkins, Legacy of Violence – a History of the British Empire. The Bodley Head/Penguin 2022, pp 409-410.
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