- Provavelmente a opinião mais lúcida e credível sobre a guerra na Ucrânia é a do professor John Maersheimer.
- Zelensky enviou uma carta de amor às empresas norte-americanas, agradecendo "gigantes do mundo financeiro e de investimento internacional como a BlackRock, a JP Morgan e a Goldman Sachs" pela compra dos ativos do seu país. "Todos podem tornar-se um grande negócio trabalhando com a Ucrânia", disse, afirmando que a reconstrução do seu país "será o maior projecto económico do nosso tempo na Europa".
- «Engenheiros, arquitectos, medidores-orçamentistas, pronunciem-se! Eu que sou arquitecto e conhecedor dos preços de construção há mais de 30 anos tenho dificuldade, muita dificuldade em engolir mais esta..! Um palco alegadamente com 5.000 m2 (segundo o anunciado porque até agora ninguém conhece o projecto em pormenor), constituído de um sistema de rampas de acesso, uma plataforma elevada e uma cobertura em estrutura leve....não pode custar o equivalente a 5 moradias de luxo com 400 m2 cada uma. E estou a atribuir um custo unitário de 3.000 €/m2 para aquelas....!! A obra está orçamentada em 4.240.000€ mais 1.060.000€ estes ultimos "para as fundações indiretas da cobertura", e o IVA a acrescer a tudo isto. Cerca de 6 Milhões!! Mesmo que o espaço por baixo das rampas e plataforma seja preenchido com salas disto e daquilo, com WC's, com elevador para mobilidade reduzida, escadas, que hajam espelhos de água com repuxos (sei lá se há!!) etc. etc. um palco é um palco. Aberto em 80% da sua superfície. Coberto parcialmente mas não encerrado. E está virado a Norte e à nortada.....ui!! Deus Nosso Senhor e o seu rebanho merecem toda a dignidade patente num encontro de centenas de milhares à beira-rio. Mas não façam de Portugal um país de ignorantes que perante um assalto à mão armada assobiam para o lado ou enfiam a cabeça na areia. Está tudo doido?!» Fernando Castello-Branco, Arquiteto
- Orçamentos participativos: tendência crescente, pouco impacto? Cada vez mais municípios europeus recorrem a um instrumento de co-decisão que permite aos cidadãos decidir como gastar os recursos locais, mas o seu impacto permanece incerto tendo em conta que os baixos níveis de participação e o investimento limitado no processo dificultam o exercício participativo. Esther Snippe and Silvia Ellena, EurActiv.
«As aldeias tornaram-se campos de detenção em tudo menos no nome. Ao somar os seus números aos cerca de 140.000 a 320.000 prisioneiros que passavam pelo Pipeline, o governo colonial britânico conseguia, no final de 1955, deter quase toda a população Kikuyu - um feito sem precedentes no império, exceto para a população chinesa na Malásia. Oficialmente, o governo enterrou os seus números reais de detenção em truques de magia estatística. De acordo com os comunicados de imprensa e relatórios no Parlamento, o governo do Quénia deteve 70.000 a 80.000 suspeitos Mau Mau sem julgamento. Porém, estes números, eram números médios diários que não refletiam o número de detidos que entravam e saíam do Pipeline. Quando se tem em conta as taxas de entrada e saída dos detidos, os números globais das detenções aumentam de duas a quatro vezes. Além disso, o governo nunca incluiu nos seus números de detidos os Kilruyus que relocalizou em aldeias ou manteve em linhas de trabalho». Caroline Elkins, Legacy of Violence – a History of the British Empire. The Bodley Head/Penguin 2022, p 563.
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