sexta-feira, 7 de outubro de 2022

Bico calado

  • «(…) Que temos fuga ao fisco do selecionador num esquema no qual a federação entrou, é outro caso e não é para aqui chamado. A fuga ao fisco é um jogo talqual o ‘fetebol’ dos fora de jogo, das mãos na área, das caneladas, das cuspidelas e dos gestos feios para as bancadas. Não pagar os impostos devidos quando se dá tudo e sempre o seu melhor num relvado de ‘fetebol’ é uma honra e tarde ou cedo o relapso merece uma medalha e um diploma de comendador; nem se discute, é assim mesmo ou não ‘sêramos’ campeões da europa daquela vez ! Mas para ser em grande, nos tempos que correm, um qualquer campeonato tem de ser feito também em nome dos nazis, com a sua contribuição, as suas bandeiras e a nossa caridade de 2 euritos no supermercado e das roupas e brinquedos sem uso e a atafulharem as gavetas da cave. Então está bem, porque há que dar à tradição o seu melhor: um país que teve salazar e outro que sofreu um f franco vão emparceirar com a terra dos nazis assumidos e tatuados de suásticas, retratos do bandera, SS’s e a fronha de hitler !!! Fica bem, mostramos que somos obedientes e ‘apoiadores’ (desculpem, ainda não me desligo dos poios ). Lá de os tipos serem de índole agressiva, assassinos e cheios de ódio, no ‘fetebol’ é cousa de somenos, está lá o árbitro e o var para que tudo corra nos eixos. E se fôr o caso de chamar a malta da nato para comandar o apito e as descargas de morteiro, o cravinho trata de tudo num ápice. (…) O pontapé de saída será dado por borrell, um falangista de gema e a entrega da taça será de autoria de dona vonder lidl, a ponta de lança dos penteados tufados, aquela cabecinha que só pensa e não acerta, neta sofrida e enlutada de um nazi hitleriano. (…)» Fonte.
  • Paris anunciou que não vai criar áreas de visualização pública e zonas de fãs durante o próximo Campeonato do Mundo da FIFA no Qatar. Com isso, a capital francesa junta-se a uma série de outras cidades do país (Estrasburgo, Marselha, Lille, Rodez, Bordeaux, Nancy e Reims) que decidiram boicotar o lado social e comunitário do torneio, como forma protesto contra as violações do ambiente e dos direitos humanos durante a organização do evento. Desde que o Qatar ganhou a candidatura para receber o Campeonato do Mundo em 2010, mais de 6.500 trabalhadores migrantes morreram no país. A maioria dos trabalhadores, segundo o relatório, estava envolvida em trabalho de baixo salário e perigoso, muitas vezes feito em condições de extremo calor. Refira-se que a equipa de futebol local Paris Saint-Germain é propriedade de uma empresa do Qatar estreitamente ligada ao Estado do Qatar e tem um presidente do Qatar - Nasser Al Khelaifi. TZVETOZAR VINCENT IOLOV, The Mayor.

Masih Alinejad com Mark Pompeo, fev. 2019. Com Madeleine Albreit.

  • Conheça Masih Alinejad, a arma de eleição de Washington para a maior tentativa de revolução colorida no Irão. "Estou a liderar este movimento", disse Alinejad, 46 anos. O regime iraniano será derrubado pelas mulheres. Eu acredito nisto". Alinejad tem vivido nos EUA durante a última década a trabalhar a tmpo inteiro para a Voice of America, Persia – o porta-voz de propaganda de Washington totalmente financiado pelo Congresso dos EUA, feito para capitalizar narrativas prejudiciais em favor da corporatocracia de Washington. Alinejad tem posado com os políticos pró-guerra mais eficazes do mundo que tudo têm feito para acabar com a Ásia Ocidental, tais como Mike "Mentimos, enganámos, roubámos" Pompeo, e Madeleine "O preço vale a pena para matar crianças iraquianas” Albright. Entre 2015 e 2022, a US Agency for Global Media pagou à Alinejad mais de 628.000 dólares para assediar mulheres veladas, fazer propaganda, e exigir mais sanções contra o seu próprio país. Alinejad tem feito tudo o que está ao seu alcance para isolar o seu país, tentando torná-lo um Estado pária banido de todos os privilégios diplomáticos, económicos e políticos na arena global. Fonte.
  • As forças de ocupação israelitas abriram fogo contra pescadores palestinianos ao largo da costa da Faixa de Gaza. Os pescadores estavam a apenas três milhas da costa e foram obrigados a regressar ao pequeno porto de pesca de Gaza. As organizações de direitos humanos em Gaza têm documentado centenas de violações israelitas contra pescadores palestinianos desde outubro de 2000. Os seus barcos têm sido danificados, destruídos ou confiscados, e muitos pescadores foram mortos e feridos pela marinha de ocupação israelita. Apesar dos acordos israelo-palestinianos que permitem aos pescadores trabalharem até 12 milhas náuticas ao largo da costa de Gaza, a marinha de ocupação ataca os pescadores quase todos os dias e não lhes permite navegar para além de três milhas náuticas. Os pescadores insistem, compreensivelmente, que isto não é suficiente para capturar um volume de peixe comercialmente viável. MEM.

  • «O armamento britânico de Israel continuou mesmo quando cidadãos britânicos desarmados eram abatidos a tiro nos territórios ocupados, três dos quais entre dezembro de 2002 e maio de 2003. O Ministério dos Negócios Estrangeiros terá adotado uma abordagem extremamente branda e suave para questionar os israelitas por estas mortes. No início de 2004 o governo britânico garantiu ao Ministro da Defesa israelita, Shaul Mofaz, na sua visita a Londres, que seria imune à prisão por crimes contra a humanidade. Mofaz era o chefe do pessoal do exército durante a brutal reocupação militar de Israel na Cisjordânia em 2002, sendo assim responsável por assassinatos seletivos e outras violações do direito internacional. Os advogados de direitos humanos acusaram o governo de uma "interpretação jurídica criativa" para proteger Mofaz de uma investigação da Scotland Yard; a base do seu argumento foi que, sendo ele um ministro do governo em exercício, estava imune à investigação".» Mark Curtis, Unpeople, Britains’s secret human rights abuses – Vintage 2004, 152-153.

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