- O programa da Alemanha para proteger os agregados familiares e as empresas da atual crise energética com um investimento de 200 mil milhões de euros foi muito criticado pela Comissão Europeia e pelos Estados membros por ser uma abordagem isolada. Para Viktor Orbán, primeiro-ministro húngaro, trata-se de uma atitude canibalística que pode colocar em risco a unidade europeia, uma vez que mostra que os países ricos podem dar-se ao luxo de resgatar as suas empresas enquanto os pobres não o podem fazer. Davide Basso, Federica Pascale e Oliver Noyan, EurActiv.
- "Não importa o que lhe digam na NBC News. Zelensky não é um líder independente de um Estado democrático. Não, nem de perto. Isso é ficção. Zelensky é um cliente da administração Biden, que dirige o seu país.” Tucker Carlson, FOX News/Twitter.
- Já sabíamos que Mussolini fora subsidiado pelos serviços secretos britânicos em 1917. Agora um novo livro fornece provas de que o Reino Unido apoiou ativamente a sua marcha de 1922 sobre Roma e a tomada do poder. Tom Kington. É de Giovanni Fasanella e chama-se Nero di Londra. "O Projecto" é o nome que os serviços militares britânicos dão ao seu plano ultra-secreto para o controlo total da Itália, com início no outono de 1917. O arquiteto do projecto é o Tenente Coronel Sir Samuel Hoare, chefe da Direção dos Serviços Secretos Militares em Itália. A sua missão é impedir a Itália de sair da guerra contra os impérios da altura e, ao mesmo tempo, lançar as bases para um sistema oculto baseado em grupos de poder transversais leais à Coroa de Windsor, garantindo assim interesses vitais do Império Britânico no Mediterrâneo e no Próximo Oriente. Com o consentimento de Londres, Sir Hoare cria o arquétipo da "estratégia de tensão" como modelo terrorista. Financiado pelos Serviços Secretos desde o início de 1918 com o nome de código "O Conde", o futuro líder conquistou o poder em outubro de 1922 e estabeleceu um regime autoritário de massas que iria influenciar a cena internacional durante o século XX. Fonte. Vagamente relacionado: Peter Day, em Franco’s Friends, comprova o envolvimento da secreta britânica e de Churchill na manutenção de Franco no poder.
- Liz Truss é a testa de ferro dos oligarcas neoliberais que há 40 anos mandam no Reino Unido, tendo Margaret Thatcher e Tony Blair como acólitos que a antecederam. George Monbiot, DDN.
Blair entre o diretor-geral da BP e o governador da Califórnia
- «O apoio britânico ao terrorismo estatal na Colômbia não é totalmente alheio ao investimento maciço da BP no país. O projeto de 2 mil milhões de libras da BP nos campos petrolíferos de Caanare é o maior investimento comercial da Grã-Bretanha em toda a América Latina e controla metade da produção petrolífera da Colômbia. A Baronesa Symons afirmou em outubro de 1997 que "a economia da Colômbia tem sido uma das mais estáveis da região" e "é esse desempenho que tem atraído um investimento britânico substancial para o país, ao ponto de a Grã-Bretanha ser agora o maior investidor, mesmo à frente dos Estados Unidos". Em 2003, os investimentos britânicos na Colômbia ascenderam a cerca de 10 biliões de dólares. O chefe executivo da BP, Lord Browne, é considerado muito próximo de Blair, enquanto alguns dos adjuntos do primeiro-ministro têm estreitas ligações e amizades com altos executivos da BP. A BP também faz parte de um grupo de empresas da parceria empresarial EUA-Colômbia que tem feito lóbi junto da administração dos EUA para promover políticas favoráveis dos EUA em relação à Colômbia. A BP terá estado envolvida em lóbi junto da administração Clinton para promover uma solução militar chamada Plano Colômbia. As operações petrolíferas e as violações dos direitos humanos são duas faces da mesma moeda. A BP recebe a proteção dos militares colombianos e recrutou ex-soldados das SAS para proteger os seus campos de petróleo e infra-estruturas. Antigos soldados das SAS terão treinado secretamente a polícia colombiana em táticas de contra-insurgência nas plataformas petrolíferas da BP. A companhia de oleodutos Ocensa, na qual a BP é a principal acionista, terá comprado e fornecido equipamento paramilitar em 1998 para a proteção do seu oleoduto a uma brigada do exército colombiano que tinha sido implicada em dois massacres realizados por esquadrões da morte de extrema direita. Este complexo nexo de atores e interesses garante a permanência de recursos nas mãos correctas.» Mark Curtis, Unpeople, Britains’s secret human rights abuses – Vintage 2004, pp 149-150.
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