terça-feira, 9 de agosto de 2022

Bico calado

  • O governo do Taiwan gastou US$ 3,1 milhões no lóbi da presidente da Câmara dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, de 2018 a 2022, através do Gephardt Group Government Affairs Ltd, uma empresa de fachada baseada no Delaware. Fonte.
  • A chefe do gabinete ucraniano da Amnistia Internacional, Oksana Pokalchuk, com sede no Reino Unido, demitiu-se por não ter conseguido persuadir a AI a eliminar o relatório acusando a Ucrânia de estabelecer bases e operar sistemas de armamento em áreas residenciais, em escolas e hospitais. Por seu lado, Zelensky acusou a Amnistia Internacional de estar do lado dos "terroristas". A Amnistia Internacional disse que lamenta profundamente a angústia e a raiva causadas por um relatório que o grupo publicou sobre as táticas de combate dos militares ucranianos, mas sublinhou a rigor das conclusões o seu relatório. Fontes: Tass, RT e CNN.
  • A CBS retrata parcialmente o documentário que indignou a Ucrânia, alegando que os carregamentos de armas dos EUA estavam a desaparecer. A CBS disse que estava a atualizar um documentário que dizia que a maioria das armas enviadas para a Ucrânia não chegam à linha da frente, alegando que apenas 30% da ajuda militar chegava. O documentário enfureceu alguns no governo ucraniano. Sinéad Baker, Yahoo.
  • Porque é que o Presidente da Comissão COVID-19 da Lancet pensa que o Governo dos EUA está a impedir uma verdadeira investigação sobre a pandemia? O Prof. Jeffrey Sachs diz estar bastante convencido que a Covid19 saiu da biotecnologia de laboratório dos EUA e avisa que há uma investigação perigosa do vírus a decorrer sem supervisão pública. Current Affairs.
  • André Ventura - 13mai2022, CNN: 'Voltaremos com mais força com a proposta de castração química de pedófilos. Provavelmente até ao final do ano.' André Ventura - 5ago2022, Observador: 'Ventura quer investigação firme sobre abusos, mas pede compreensão com a Igreja perante o momento que atravessa.'
  • «O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, foi a Hiroshima, no Sul do Japão, assinalar a passagem dos 77 anos sobre o lançamento de uma bomba atómica de urânio, por um bombardeiro dos EUA, sobre aquela cidade japonesa, provocando imediatamente mais de 100 mil mortos, além dos milhares de japoneses que foram morrendo, em consequência dos males causados pela radioactividade, no tempo que se seguiu. Não fez, nem sequer indirectamente, qualquer crítica aos autores deste holocausto nuclear, e é óbvio que, ao fazer os seus alertas, estava a pensar mais na Rússia do que nos EUA, como lhe convinha. Mas fez esta pergunta: - ‘O que aprendemos com a nuvem em forma de cogumelo que cresceu sobre esta cidade [Hiroshima]?’ Atrevo-me a responder a Sua Excelência da seguinte forma: - ‘Aprendemos que os Estados Unidos da América assinalaram, com um veemência verdadeiramente criminosa, que passavam a ser, como vencedores absolutos da II Guerra Mundial, o império militar, económico e cultural mais poderoso, impiedoso e racista do mundo. E que, não só tinham experimentado com pleno êxito, a explosão de uma bomba atómica de urânio, como ainda iriam experimentar, como se tal não bastasse, a explosão de uma bomba atómica de plutónio, ainda mais poderosa, sobre outra cidade japonesa, Nagasaki, três dias depois!’. Alfredo Barroso.

  • «O exército dos EUA, durante décadas, com a sua legião de bases e as suas numerosas guerras, também produziu e deixou para trás um legado mortalmente tóxico. Desde a utilização do agente Orange no Vietname, nos anos 60, até poços de queima a céu aberto nas bases norte-americanas no Iraque e no Afeganistão, no século XXI, inúmeras pessoas locais ficaram doentes e morreram; e entre esses dois períodos pudemos ler coisas como esta num longo artigo sobre o assunto no Los Angeles Times, de 18 de Junho de 1990: "As instalações militares americanas poluíram a água potável da ilha do Pacífico de Guam, derramaram toneladas de produtos químicos tóxicos na Baía Subic, nas Filipinas, derramaram substâncias cancerígenas na fonte de água de uma estância termal alemã, lançaram toneladas de carvão sulfuroso nos céus da Europa Central e bombearam milhões de litros de esgotos brutos para os oceanos"William Blum, America’s deadliest export – Zed Books 2014, p 245.

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