terça-feira, 17 de maio de 2022

Bico calado

  • Cortejo fúnebre da jornalista da AlJazeera, Shireen_Abu_Akleh alvo de ataque das forças israelitas Jerusalém. ‘Israel atacando funerais faz lembrar quando o regime golpista apoiado pelos EUA na Bolívia visou o cortejo fúnebre daqueles que tinham massacrado na véspera em El Alto.’ Ollie Vargas. ‘Vale a pena recordar que há menos de um ano, as forças de ocupação israelitas mataram a tiro Shawkat Khalil Awad no funeral de Mohammed al-Alaama, uma criança de 12 anos que tinham abatido a tiro na noite anterior. Esta violência contra os enlutados não é novidade para a ocupação israelita. Lowkey Após depor Evo Morales num golpe de Estado apoiado pelos EUA a 11 de novembro, os militares bolivianos escolheram Jeanine Añez para presidente. Añez assinou imediatamente um decreto descriminalizando as forças de segurança de todos os crimes durante o seu "restabelecimento da ordem", entendido por todas as partes como uma licença para matar. Essas mesmas forças levaram a cabo agora massacres de apoiantes de Morales perto das cidades de Cochabamba e La Paz.
  • "Os media corporativos têm vindo a lavar e a obscurecer a realidade da situação, referindo-se a estes acontecimentos como "confrontos". (...) "Clash" é uma palavra muito usada e muito conveniente para os media empresariais quando têm de denunciar a violência, mas, por qualquer razão, não querem atribuir responsabilidade a nenhuma das partes pelo seu início. Isto pode, por vezes, acontecer porque estão a pisar com cuidado, inseguros do contexto completo, mas, o termo é cronicamente empregado para obscurecer quem instigou a violência, lavar assimetria de poder, e dar a impressão de dois lados igualmente culpáveis. Como Adam Johnson escreveu "'Clash' é o melhor amigo de um repórter quando ele quer descrever a violência sem ofender ninguém no poder’. (...)" ALAN MACLEOD, Getting Away With Murder": 'Clash' as Media Euphemism for ‘Massacre’FAIR.
  • Adrien Bocquet, antigo atirador do exército francês, acaba de regressar de três semanas na Ucrânia. "Eu vi crimes abomináveis cometidos por Azov.” Youtube.
  • Tropas finlandesas e suecas juntam-se às forças norte-americanas e ucranianas em jogos de guerra da NATO na Estónia, cuja fronteira com a Rússia fica a apenas 150 Kms de São Petersburgo. O exercício, envolve 15.000 militares. Alex Lantier, WSWS.
  • ‘A indústria do armamento dos EUA ultrapassará pela primeira vez os 300 mil milhões de dólares (60% do mercado mundial). Os lucros das petrolíferas triplicam. O gás norte-americano conquista os mercados na UE. A invasão criminosa é russa mas, enquanto dura, os lucros são dos EUA.’ Miguel Szymanski.
  • Lucros do setor da banana na Madeira são “desviados” e não são distribuídos pelos agricultores, acusa JPP. O governo regional “esbanja dinheiro público em nomeações e em viagens principescas e não distribuiu os lucros pelos agricultores”, sublinhou Élvio Sousa. Carolina Gonçalves Sousa, O Jornal Económico.
  • G7 critica decisão da Índia de proibir exportações de trigo. A Índia proibiu as exportações de trigo a partir de hoje devido ao súbito aumento dos preços do cereal no mercado mundial, situação que colocaria em risco a segurança alimentar do país, segundo um comunicado do Governo indiano. Lusa/Agroportal.
  • Fisco reclamou 4,5 milhões de euros a Fernando Santos. Selecionador recebeu, através da empresa Femacosa, 10 milhões da Federação, mas declarou e pagou IRS sobre salário anual de 70 mil. Treinador diz que pagou ao Fisco e recorreu para tribunal arbitral. Inês Capucho, Observador.

A Cantiga é uma Arma, GAC-Vozes na Luta.

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