quinta-feira, 28 de abril de 2022

Bico calado

  • O Reino Unido autorizou o envio dos Capacetes Brancos para a Ucrânia. Esta alegada "organização não governamental" (sic) foi criada por um antigo oficial britânico, James Le Mesurier, mediada pela empresa de comunicações subcontratada do Ministério dos Negócios Estrangeiros, ARK (Análise, Investigação e Conhecimento) e financiada pelos EUA, Reino Unido, França, Alemanha, Dinamarca, Países Baixos, Canadá e Japão. Depois de reconstruir a sua história para não aparecer como uma organização governamental estrangeira, tornou-se ativa na Síria. Não proporcionou alívio à população, como também participou em vídeos falsos e ações de guerra. Por exemplo, alegou ter privado os 5,6 milhões de habitantes da região de Damasco de água corrente durante mais de 42 dias, o que constitui um crime de guerra. A maioria dos seus "voluntários" (sic) eram membros da Al-Qaeda e mais tarde da Daesh. Os Capacetes Brancos foram proibidos de entrar nos Estados Unidos ao abrigo das leis anti-terrorismo, mas o ex-Presidente Barack Obama convenceu a Netflix, da qual é diretor, a fazer um "documentário laudatório" sobre eles. RÉSEAUVOLTAIRE.
  • Zelenskymania e a imagem arruinada da Suíça. Guy Mettan, StandPoint – via A Estátua de Sal.
  • (…) Porque não terá António Costa aplaudido Zelensky no dia 21 e se manteve sentado, sem exprimir qualquer sentimento, ou expressão corporal visíveis, enquanto todos os presentes aplaudiam freneticamente o ator? Ainda por cima, tratando-se de um evento mundialmente mediatizado e com uma carga emocional que mais facilmente desculparia um protocolo não cumprido. (…) Costa vê muito longe e sente que pode ser perigoso comprometer-se no apoio a quem, num futuro próximo, pode ser uma mancha no seu curriculum político e uma pedra nas suas ambições internacionais. Ele deve saber muito mais sobre Zelensky do que o comum dos mortais que apenas bebe a informação dos meios de comunicação mainstrem filtrados e que, cada vez mais, sofrem as pressões do pensamento oficial e dos seus inquisidores. Sabemos que Zelensky é racista: fez e promulgou a Lei dos Povos Autóctones que segrega e divide o povo ucraniano em duas categorias. Uma lei pela qual são excluídos todos os ucranianos de origem eslava (russos) e onde os direitos civis plenos sãoreconhecidos apenas aos ucranianos de origem escandinava. Sabemos também que tem conduzido uma guerra genocida no Donbass que já provocou mais de catorze mil mortos, dos quais nove mil sãocivis. Também foram conhecidas as suas fortunas colocadas em offshore e denunciadas recentemente nos Pandora Papers. (…) Um político com visão, e com ambições internacionais, não comete erros básicos. (…)» Armando Rosa, Mais Ribatejo.
  • «(…) A Ucrânia, antes da invasão russa começar, não podia ser classificada como um país democrático, pois alguns dos elementos básicos de um regime desse tipo não existem ou são deficientes. Aquela afirmação, se tivesse sido escrita no jornal Avante!, era candidata à classificação sumária de "fake news" e de "propaganda de Moscovo". Porém, quem classifica assim a Ucrânia é a revista The Economist, um guia ideológico ocidental, que elabora todos os anos um índice onde analisa o nível democrático de cada país. Nesse documento a Ucrânia, em 2021, estava fora da lista de países democráticos, classificada como um país "híbrido", quase a cair no "autoritarismo", e ocupava um modesto 86.º lugar, mesmo antes de Senegal, Arménia, Libéria e Georgia.... A The Economist, líder do capitalismo liberal, passou a ser "putinista"? (…)» Pedro Tadeu, O PCP é mesmo putinista?DN 27abr2022.

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