Esvaziar a ETAR, que está cheia de líquidos tóxicos e foi construída ilegalmente em Carreiro da Areia pela fábrica de óleos vegetais, Fábrióleo, vai custar cerca de um milhão de euros. A estimativa foi avançada pelo presidente da Câmara de Torres Novas, Pedro Ferreira, que não considera a possibilidade da realização coerciva dos trabalhos, uma vez que as garantias de o município vir a ser ressarcido pelo proprietário são praticamente nulas, dado o histórico da empresa. A Fabrióleo foi mandada encerrar pelo IAPMEI em 2018, na sequência de uma série de denúncias e inspecções, num processo que se arrastou pelos tribunais, sofreu várias contra-ordenações, a última das quais aplicada em abril de 2021 pela APA. Nessa decisão, recorde-se, a empresa foi condenada a pagar uma coima única de 400 mil euros por infracções ambientais muito graves e à aplicação de medidas adequadas de prevenção de danos ambientais. O Mirante,17fev2022.
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