- A Bloomberg admite que têm uma manchete pronta e à espera
com o título "Rússia Invade a Ucrânia". Soube-se isso quando eles próprios
confessam que a estória foi "publicada inadvertidamente", depois de
lhes terem chamado a atenção no Twitter de que as suas notícias de última hora
não tinham realmente acontecido, sendo, portanto, falsas.
- «Num único dia, dois jornalistas norte-americanos pedindo
esclarecimentos e provas à administração Biden foram rotulados de simpatizantes
da Rússia e da ISIS. Os esforços dos media norte-americanos para estabelecer a
verdade objetiva - em vez de atuarem como estenógrafos do governo e das suas
narrativas oficiais - é agora aparentemente considerado um ato de deslealdade
para com o seu país, e de lealdade para com os seus inimigos. (…) Quantas vezes
os EUA já criaram falsos pretextos para justificar guerras e invasões ao longo
da história e depois mentiram repetidamente sobre a realidade dos conflitos que
se seguiram? Houve a "ameaça iminente" de armas de destruição maciça
no Iraque que justificou a invasão daquele país. Houve a "ameaça
iminente" com o incidente do Golfo de Tonkin que desencadeou o envolvimento
dos EUA na Guerra do Vietname, seguido do espetáculo da debandada da embaixada
em Saigão, após ter dito ao público que a América e os seus aliados estavam a
"ganhar" a guerra. Houve a "ameaça iminente" dos
sandinistas marxistas na Nicarágua que supostamente justificaram a venda
secreta de armas ao Irão para financiar os Contras, tudo isto enquanto mentiam
ao público sobre o assunto. Depois a 'ameaça iminente' de um Irão armado. Mais
recentemente, houve a "ameaça iminente" dos Talibãs no Afeganistão,
resultando na declaração da Casa Branca da sua "derrota" pós-invasão,
seguida, anos mais tarde, de uma brusca saída militar dos EUA do país, com os
Talibãs a retomarem o controlo total. O medo sempre permitiu à administração
norte-americana mobilizar o apoio público (…). Já não merecem o benefício da
dúvida sobre qualquer coisa que saia das suas bocas. E defender os melhores
interesses do povo americano não é uma ação inimiga - é a própria definição de
patriotismo.» Rachel Marsden,
Quantas vezes é que os EUA disseram "confiem em nós" e depois
mentiram? – RT.
- «Milhões dos seus leitores acreditam que The Guardian
oferece uma reportagem crítica e independente que é diferente da dos media de
direita britânicos, controlados por biliões. Mas a sua cobertura limitada das
políticas externas e de segurança britânicas dá uma imagem enganadora do que o
Reino Unido faz no mundo. Na realidade, o jornal é um defensor do poder
anglo-americano e um pilar ideológico fundamental do sistema britânico.
Raramente procura investigar ou expor as políticas externas do Reino Unido e ignora
rotineiramente aspetos chave do papel do Reino Unido no mundo.» MARK CURTIS, DeclassifiedUK.
- O ministro da Defesa das Honduras pediu asilo ao governo
dos EUA após o país ter eleito um novo líder em novembro. O Ministro da Defesa,
General Fredy Díaz, disse temer ser acusado de corrupção pela recém-eleita
presidente Xiomara Castro, tendo em conta o papel que os militares hondurenhos
desempenharam no golpe que depôs o seu marido, o ex-presidente hondurenho
Manuel Zelaya. Ken Klippenstein, The Intercept.
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