segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

  • A Bloomberg admite que têm uma manchete pronta e à espera com o título "Rússia Invade a Ucrânia". Soube-se isso quando eles próprios confessam que a estória foi "publicada inadvertidamente", depois de lhes terem chamado a atenção no Twitter de que as suas notícias de última hora não tinham realmente acontecido, sendo, portanto, falsas.
  • «Num único dia, dois jornalistas norte-americanos pedindo esclarecimentos e provas à administração Biden foram rotulados de simpatizantes da Rússia e da ISIS. Os esforços dos media norte-americanos para estabelecer a verdade objetiva - em vez de atuarem como estenógrafos do governo e das suas narrativas oficiais - é agora aparentemente considerado um ato de deslealdade para com o seu país, e de lealdade para com os seus inimigos. (…) Quantas vezes os EUA já criaram falsos pretextos para justificar guerras e invasões ao longo da história e depois mentiram repetidamente sobre a realidade dos conflitos que se seguiram? Houve a "ameaça iminente" de armas de destruição maciça no Iraque que justificou a invasão daquele país. Houve a "ameaça iminente" com o incidente do Golfo de Tonkin que desencadeou o envolvimento dos EUA na Guerra do Vietname, seguido do espetáculo da debandada da embaixada em Saigão, após ter dito ao público que a América e os seus aliados estavam a "ganhar" a guerra. Houve a "ameaça iminente" dos sandinistas marxistas na Nicarágua que supostamente justificaram a venda secreta de armas ao Irão para financiar os Contras, tudo isto enquanto mentiam ao público sobre o assunto. Depois a 'ameaça iminente' de um Irão armado. Mais recentemente, houve a "ameaça iminente" dos Talibãs no Afeganistão, resultando na declaração da Casa Branca da sua "derrota" pós-invasão, seguida, anos mais tarde, de uma brusca saída militar dos EUA do país, com os Talibãs a retomarem o controlo total. O medo sempre permitiu à administração norte-americana mobilizar o apoio público (…). Já não merecem o benefício da dúvida sobre qualquer coisa que saia das suas bocas. E defender os melhores interesses do povo americano não é uma ação inimiga - é a própria definição de patriotismo.» Rachel Marsden, Quantas vezes é que os EUA disseram "confiem em nós" e depois mentiram? – RT.
  • «Milhões dos seus leitores acreditam que The Guardian oferece uma reportagem crítica e independente que é diferente da dos media de direita britânicos, controlados por biliões. Mas a sua cobertura limitada das políticas externas e de segurança britânicas dá uma imagem enganadora do que o Reino Unido faz no mundo. Na realidade, o jornal é um defensor do poder anglo-americano e um pilar ideológico fundamental do sistema britânico. Raramente procura investigar ou expor as políticas externas do Reino Unido e ignora rotineiramente aspetos chave do papel do Reino Unido no mundo.» MARK CURTIS, DeclassifiedUK.
  • O ministro da Defesa das Honduras pediu asilo ao governo dos EUA após o país ter eleito um novo líder em novembro. O Ministro da Defesa, General Fredy Díaz, disse temer ser acusado de corrupção pela recém-eleita presidente Xiomara Castro, tendo em conta o papel que os militares hondurenhos desempenharam no golpe que depôs o seu marido, o ex-presidente hondurenho Manuel ZelayaKen Klippenstein, The Intercept.

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