- «A minha convicção é de que foram os serviços de espionagem e de informações ocidentais, nomeadamente a CIA, através de uns indivíduos que apareceram aí disfarçados de Tupamaros e andaram ligados a esses sectores: RALIS, Polícia Militar e outros. Foram eles que estiveram por trás do assalto à embaixada de Espanha. Não me peça para comprovar isto que eu não tenho como, mas tenho a plena convicção de que assim foi. Estamos perante um episódio que, estudado pelos especialistas, poderia ensinar-lhes muito sobre a actuação dos esquerdistas. Aí agiram como ultra-revolucionários, manipulados ou não pela CIA, hoje pode ver-se onde muitos deles se encontram. À direita, no poder, alguns no Governo, outros na comunicação social. Veja-se o exemplo do Artur Albarran que, nesse dia relatou os acontecimentos aos microfones da Rádio Renascença, com ‘apelos’ insistentes ao assalto e ao saque da residência do embaixador.» Vasco Lourenço, do Interior da Revolução – Entrevista de Maria Manuela Cruzeiro. Âncora Editora 2009, pp 495-496.
- Boris Johnson andou às aranhas durante um discurso na conferência da Confederação da Indústria Britânica, em South Shields. O primeiro-ministro, utilizando um guião de papel e não um teleponto, foi forçado a vasculhar as suas notas durante 20 segundos em frente dos líderes empresariais, antes de continuar a falar sobre a visita a um parque temático Peppa Pig que descreveu como "o meu tipo de lugar". Enquanto o Primeiro-Ministro fala sobre Peppa Pig, o SNS está a ser desmantelado. É bem possível que o seu comportamento tenha por objetivo distrair o pagode. Aliás, Peter K Geoghegan diz que este número da Peppa Pig não deve preocupar os britânicos. A vasta e profunda corrupção que grassa e suporta o Partido Conservador é muito grave e, por isso, deverá merecer muito mais preocupação. E desfia uma série de exemplos concretos neste video.
- Os deputados do Partido Conservador saíram a correr de um evento de angariação de fundos que cobrava £35,000 para jantar com Sunak e de um karaoke com Truss, bilhetes a £22.000, para votarem no sentidodos proprietários de casas mais pobres as vendam para assistência social depois de terem pago aumentos de impostos. Jack Peat, The London Economic.
As barreiras físicas ao longo das fronteiras da UE têm proliferado desde a crise dos refugiados de 2015-16. Ben van der Merwe. The NewStatesman.
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