Ambientalistas contra apoio a conversão de central a carvão para biomassa
- A Trustenergy, principal acionista da central do Pego em Portugal,
anunciou a sua intenção de converter a unidade de queima de carvão da central
para biomassa. Embora a Trustenergy afirme que apenas resíduos florestais
seriam queimados no Pego, na prática, isso traduzir-se-ia em queimar árvores. Os impactos da queima de biomassa para produção de
eletricidade em Portugal já são devastadores em termos de perda de qualidade do
solo, capacidade de armazenamento de água, biodiversidade e coberto de árvores
autóctones. Também é muito provável que grandes quantidades de madeira
necessitem de ser importadas dos EUA e de outros países produtores de pellets. Além
disso, a conversão do Pego exigirá um forte subsídio público. Por estes
motivos, foi enviada uma carta aberta assinada por nove ONGs ambientais em
Portugal (ACRÉSCIMO, ANP, WWF Portugal, CLIMÁXIMO, FAPAS, GEOTA, Greve
Climática Estudantil, QUERCUS e ZERO) e apoiada por mais de 50 grupos a nível
internacional para exigir ao Governo Português e à Comissão Europeia que NÃO
utilizem fundos públicos para financiar a conversão do carvão para biomassa na
central do Pego.
- O centro histórico de Viseu vai estar encerrado ao
trânsito automóvel às sextas-feiras,
sábados e domingos até 21 de setembro, às sextas-feiras e sábados,
entre as 16 e as 23.30 horas, e aos domingos, entre as 15 e as 19 horas. CM Viseu.
- Em Samora Correia, uma sucateira instalada em zona
residencial é um tormento para a vizinhança que se queixa do ruído. A Câmara de
Benavente quer deslocalizá-la para zona industrial, mas a CCDR diz que não pode
ser encerrada por funcionar em habitação particular. O Mirante.
- A Assembleia Municipal de Mação chumbou as contas da Tejo
Ambiente referentes a 2020, primeiro ano de funcionamento em pleno da nova
empresa intermunicipal. Desde que Mação entrou na organização que gere os
sistemas de abastecimento de água e saneamento básico de Ourém, Tomar, Sardoal,
Vila Nova da Barquinha e Ferreira do Zêzere, que tem havido alguma crispação. O
presidente da Câmara de Mação, Vasco Estrela, chegou mesmo a demitir-se da
presidência da assembleia-geral da empresa no final de 2020 como forma de
protesto pela discriminação que diz ter sentido para com o seu concelho. “A
Tejo Ambiente continua a deixar de parte o município no plano de investimentos
previsto”, criticou o autarca. Os problemas reportados têm motivado queixas por
parte dos consumidores, nomeadamente em relação à facturação, falta de
qualidade do serviço prestado na recolha de lixo, entre outros. O Mirante.
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