A Quercus mostra-se preocupada com o Espinho Business
Center, um empreendimento que o grupo Fortera pretende construir em espaços
anexos ao antigo Matadouro, e em plena zona industrial, pormenor que julga
colidir com o atual PDM.
Para além da volumetria que não se coaduna com as
caraterísticas geomorfológicas, ecológicas e urbanísticas da zona,
verificar-se-á maior pressão rodoviária que deverá ser avaliada devidamente.
A
Quercus manifesta reservas quanto à proximidade do mar, a cerca de 250 metros,
numa altura em que a erosão costeira é notória e o avanço das águas do mar é
uma ameaça crescente e a curto prazo, e quanto à proximidade de uma linha
férrea que precisa de ser remodelada e repensada e que pode necessitar de
ocupar novas áreas para a sua reestruturação.
A Quercus descarta o argumento da
criação de postos de trabalho, alegando que não pode justificar a construção de
um empreendimento com evidentes impactos ecológicos, arquitetónicos e
paisagísticos.
Lisandra Valquaresma, DE 29abr2021.
Sem comentários:
Enviar um comentário