Richard Moore, chefe da secreta britânica, revelou que o
MI6 está a ajudar a verificar que as nações industrializadas estão a “jogar limpo”
quando se trata de cumprir os seus compromissos em relação às alterações
climáticas. Moore considerou o aquecimento global 'o ponto mais importante da
agenda da política externa internacional para o Reino Unido e para o planeta',
acrescentando: "Claro que temos um papel a desempenhar nesta área. É nossa
tarefa assegurar se as promessas feitas pelas pessoas em termos climáticos
estão de facto a ser cumpridas”. Moore recusou-se a entrar em pormenores sobre
a forma como a sua espionagem verde funciona. Questionado sobre se isso implica
agentes a monitorizar secretamente as emissões das fábricas a partir de campos vizinhos,
Moore respondeu: "Gosto dessa imagem, mas não tenho a certeza de que seja
bem isso que estamos a fazer". Entretanto, numa entrevista com o Sunday
Times, o enviado climático americano John Kerry afirmou: "os nossos
satélites vão ver o que a China está a fazer em matéria de alterações
climáticas".
Por outro lado, o New York Times informa que o Conselho
de Consultores Económicos do Presidente Biden publicou um relatório que
"defende" que "a não adopção de tecnologias de energia limpa e a
redução das emissões de carbono contribuirá para o aumento dos custos
económicos dos EUA". O relatório sublinha que os EUA ficaram atrás dos
seus maiores concorrentes mundiais nos esforços para desenvolver tecnologias
para reduzir os efeitos das alterações climáticas. Citando dados da Bloomberg,
o relatório apresenta algumas comparações sombrias: a China tem dominado a
quota de mercado em todos os sectores de tecnologia limpa, desde o fabrico de
células de bateria até às turbinas eólicas. O efeito, diz o relatório, poderia
"significar uma crescente dependência de países mais corajosos".
Via Carbon Brief.
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