sábado, 24 de abril de 2021

Coligação LEAF - ordem para combater a desflorestação e apoiar a conservação florestal

  • O governo polaco está a planear nacionalizar 70 centrais de carvão e utilizar dinheiro público para as manter em funcionamento, a fim de permitir às empresas energéticas estatais investir em alternativas mais ecológicas. A fusão dos activos de carvão numa única entidade foi concebida para dar a três empresas energéticas estatais - PGE, Enea e Tauron - espaço fiscal para desenvolver fontes de energia limpa. Chloé Farand, CCN.
  • Um grupo de empresas municipais e de energia avançaram com uma queixa junto da Comissão Europeia sobre os 2,6 mil milhões de euros que a RWE recebeu como compensação por abandoner o carvão. A Comissão Europeia já iniciou uma investigação aprofundada sobre o acordo entre o governo alemão e as empresas de extracção de carvão de lignite e de produção de energia a carvão. O acordo permitiu que as empresas recebessem uma compensação de 4,35 mil milhões de euros pelo encerramento das atividades até 2038. Se a Comissão aprovar o contrato entre a RWE e o governo, as empresas tomarão medidas legais através de um processo de anulação do contrato. Isto poderia prejudicar não só a RWE, mas também a LEAG da Alemanha Oriental, que recebe 1,75 mil milhões de euros de acordo com o contrato celebrado em fevereiro de 2020. Os queixosos argumentam que a RWE, que conseguiu tornar-se um actor importante no mercado das energias renováveis devido à sua troca de activos com a empresa de serviços públicos E.ON, estava a obter mais uma vantagem injusta ao utilizar o pagamento de compensação para modernizar ainda mais a sua produção de energia. Alegam que a compensação é demasiado elevada considerando que os custos crescentes das emissões de CO2 tornariam de qualquer modo a produção de energia a lignite não competitiva. A RWE rejeitou estas acusações: «A compensação de 2,6 mil milhões de euros é significativamente inferior aos danos em que efectivamente incorremos, como provado por relatórios de peritos».  Kerstine Appunn, CEW.
  • A Câmara Municipal de Nova Iorque aprovou uma lei que elimina o uso de pesticidas tóxicos como o glifosato em jardins, parques e parques infantis da cidade. Tudo começou com a professora Paula Rogovin e a sua turma da terceira classe: foram à cidade, escreveram cartas, partilharam obras de arte e chamaram a atenção do membro do Conselho Ben Kallos, que patrocinou a legislação de reforma. Beyond Pesticides.
  • Os governos dos EUA, Reino Unido e Noruega formaram uma coligação com o objetivo de financiar projetos de combate à desflorestação e de apoio à conservação florestal. A Coligação Leaf pretende mobilizar pelo menos US$ 1 bilião em recursos públicos e privados, que serão utilizados para compensar países ou administrações locais por reduzirem o abate de florestas. Os resultados de cada projeto financiado serão auditados por uma organização independente, com padrões rigorosos. Clima Info.

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