sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

Tarifas de carbono poderão estimular redução de emissões

  • Uma empresa de gestão de resíduos perigosos em Andrews County, Texas, quer lidar com níveis mais perigosos de resíduos nucleares. As agências federais ponderam novas regras que permitam o aumento de cemitérios nuclares no estado. Entretanto, a Beyond Nuclear entrou com uma ação contra a Comissão Reguladora Nuclear dos EUA para tentar impedir a licença que aumentaria o nível de armazenamento em Andrews. Fontes: The Texas Tribune e News West9.
  • As grandes poluidoras australianas que exportam para a Europa podem ter que pagara taxas de carbono de mais de US $ 70 a tonelada, a menos que o governo federal imponha políticas de redução de emissões. Tudo por causa da proposta de tarifa de carbono aprovada pela comissão do Ambiente do Parlamento Europeu a semana passada e que vai ser assumida pela Comissão Europeia apartir de junho. Greg Jericho argumenta que “com a UE agora a aplicar um imposto de fronteira de carbono, todos aqueles anos de inação e obstrução climática para proteger a economia australiana estão prestes a causar um choque económico massivo”. Um editorial no Sydney Morning Herald afirma que “os impostos na fronteira do Reino Unido e da UE (…) podem ser uma ferramenta útil, inclusive para a Austrália, para forçar os países recalcitrantes a cortar emissões. Não há nada de protecionista sobre os impostos. As regras do comércio global já permitem que os países imponham tarifas para proteger as indústrias contra o chamado dumping injusto e na busca de objetivos ambientais, desde que seja feito de forma justa e proporcional (...) O problema com os novos impostos é que será muito difícil determinar um nível justo que reflita as diferenças nos custos relativos do carbono entre os países.”

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