O lançamento da vacina COVID-19 vai criar um grande problema de gestão de resíduos. Como se descarta 660 milhões de agulhas extra?
O processo normal de eliminação de resíduos médicos é assim: resíduos médicos perigosos ou infecciosos são colocados em recipientes para perfurocortantes e recolhidos em unidades de saúde e transportados para centros de processamento para serem autoclavados, ou seja, são higienizados com vapor de alta pressão numa máquina de autoclave, antes de serem enviados para aterro junto com outro lixo. Junto com as agulhas e seringas, os frascos de vacinas de vidro vão para recipientes para objetos cortantes, pois não podem ser reciclados. Outros resíduos, como a caixa que continha as bandejas dos frascos e materiais de embalagem geral, podem ser devolvidos ao fabricante.
Quando os resíduos não são recolhidos atempadamente, são armazenados no local. Isso significa que o volume adicionado de todo esse lixo pode representar um desafio para as pequenas unidades de saúde, que, ao contrário dos grandes hospitais, podem não ter espaço. A OnSite Waste Technologies afirma ter uma solução com a sua máquina TE-5000. Essa máquina é enchida com agulhas e as agulhas são aquecidas durante 90 minutos a 380 graus, esterilizando e derretendo-as para reduzir o seu volume total em 80%. O resultado passa a ser lixo municipal. Este processo faz com que haja menos volume em aterros e uma pegada de carbono menor por causa de menos viagens de camião para recolher e transportar os resíduos.
Quanto aos outros quilos de descartes de vacina
COVID-19 que não são derretidos podem acabar em aterros sanitários.
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