quarta-feira, 7 de outubro de 2020

Bico calado

  • Covid para todos. Tubo de ensaio/TSF
  • «E eu, que detesto cobras, desde que, aos meus 10 anos, no Algarve, na Praia dos Olhos d’Água, pisei uma e ela se enrolou na minha perna, e que fujo do canal de televisão National Geographic sempre que elas aparecem». Cavaco Silva, Uma experiência de Social-Democracia Moderna. Via Nelson Ferreira da Silva
  • «Foi Seixas da Costa, o Embaixador português, que, em nome do Estado português, na UNESCO, ajudou a EDP a obter autorização para construir a Barragem do Tua, um negócio milionário que destruiu parte do Alto Douro, património mundial da UNESCO. A construção da barragem do Tua ficou a cargo da construtora Mota-Engil. Seixas da Costa é agora administrador da EDP e administrador da Mota-Engil. Cometeu um duro golpe ambiental e económico, um golpe duplo!» Paulo de Morais, FB
  • «A queda da monarquia, a 5 de outubro de 1910, teve como causa próxima a gestão criminosa do Crédito Predial (um misto de Banco Espírito Santo e Banco Português de Negócios da época). A figura central, a alma negra do Crédito Predial, foi Luciano de Castro. Como deputado, elaborou a Lei que regulou “a criação e o funcionamento das sociedades de crédito predial”, para mais tarde ser ele mesmo o Governador do Crédito. Os empréstimos concedidos eram maioritariamente de favor, a políticos e amigos do poder vigente, ora do Partido Progressista de Luciano, ora do Regenerador de Fontes e Hintze, todos membros da Administração do Banco. Em 1910, detetam-se desfalques sistemáticos desde 1902. Uma auditoria identifica créditos incobráveis de sessenta contos, cai o governo em Junho; uma nova auditoria verifica que os incobráveis não eram de sessenta contos, mas de oitocentos! Vem a bancarrota, esboroa-se a Monarquia e eclode a República, com milhares a clamar “Matem o ladrão do Crédito Predial”, Luciano de Castro (…)» Paulo de Morais, FB

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