- «(…) Na primeira zona, aloja-se o bom povo, gente de todas as idades, de todas as profissões e de todos os quadrantes socioeconómicos, que saltam e cantam, vociferam e digladiam, como o faziam há dois mil anos os seus antepassados romanos nas arquibancadas dos festivos coliseus. Na segunda zona, estacionam as coortes hooliganizadas de guerreiros ferozes, as guardas pretorianas dos pretórios actuais que, a fazer fé na comunicação social, na polícia e nos tribunais, se alimentam de ódioe violência, de tráficos vários e malvadas razias, como sempre o fizeram os legionários de todas as épocas. Finalmente, na terceira zona, recatada e reservada, saltitam e bebericam as finérrimas e muito mediáticas very important persons: intelectuais e iletrados, polícias e ladrões, magistrados e políticos de todos os quadrantes, negociantes de todos os negócios, académicos e desempregados profissionais, banqueiros e caloteiros contumazes, jornalistas e seguranças, comentadores e comentados, influenciadores e influenciados, numa promiscuidade bruta e obscena que lembra o baile dos vampiros do meu colega Roman Polanski.(…)» Luís Filipe Rocha, A orgia do poder – Público 15set2020.
- A Promovalor, uma das maiores devedoras do Novo Banco, pediu ajuda para salvar o projeto Reserva do Paiva, em parceria com a Odebrecht, no Brasil. A dívida das empresas de Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica, ascendem a 760 milhões de euros, com 225 milhões de euros de perdas entre 2014 e 2018. Expresso, via Esquerda.
- A RAF treinou pessoal saudita em 2019 em jatos usados para bombardear civis no Iémen, enquanto soldados do Reino Unido treinavam outras forças da coligaçãpo liderada pelos sauditas em cerca de uma dúzia de bases do exército no Reino Unido. Phil Miller, Daily Maverick.
- O presidente dos EUA, Donald Trump, revelou que defendeu o assassinato do presidente sírio Bashar Al-Assad em 2017, mas que o ex-secretário de Defesa Jim Mattis o impediu. E disse-o, por telefone, aos seus amigos da Fox News.
- «(…) Os chamados acordos de “paz” entre Israel e os estados clientes dos EUA são bizarros porque, como lacaios ao serviço da hegemonia dos EUA, nem o Bahrain nem os Emirados Árabes Unidos jamais estiveram em guerra com Israel. E além de não serem inimigas, as duas oligarquias do Golfo mantiveram durante décadas um caso de amor clandestino com Israel, no pressuposto de que a sua segurança está ligada à segurança do estado colonizador. (…) Ao contrário da ilusão criada na Casa Branca em busca de uma falsa “paz”, o secretário de Estado dos EUA Mike Pompeo sugeriu há dias que a normalização tem tudo a ver com a criação de um aliança militar contra o Irão. (…) Longe de ser um “acordo de paz” para transformar o Oriente Médio numa região de leite e mel com falsas promessas de “prosperidade”, o acordo deve iniciar uma nova era de guerra e instabilidade. (…) » Iqbal Jassat, Estes não são 'acordos de paz', são pactos militares assinados com intenção maliciosa - Middle East Monitor.
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