sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Açores: bactéricas fecais na lagoa do Ilhéu de Vila Franca do Campo vieram principalmente de gaivotas

  • A presença anormal de duas bactérias fecais (Enterococos intestinais e Escherichia coli) na lagoa do Ilhéu de Vila Franca do Campo, que levou ao seu encerramento a banhos, teve origem nas fezes de gaivotas que este ano estão em maior número naquela reserva natural. Os resultados foram divulgados pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, depois de recolhidas amostras de águas marinhas, a 27 de Julho, dentro do ilhéu de Vila Franca do Campo e nas suas imediações. O presidente da Câmara Municipal de Vila Franca do Campo, Ricardo Rodrigues, sublinha que este ano já foram realizadas às águas balneares de Vila Franca do Campo 46 análises, quando a média anual é de 16 análises, e garante que vão ser feitas muitas mais para dar tranquilidade aos vilafranquenses e a quem procura as zonas balneares do concelho. Defende o controlo da população de gaivotas no local e, para tal, está a ser equacionada a presença de um vigilante voluntário para afastar as gaivotas enquanto se pondera o treino de um falcão para o mesmo efeito. Carla Dias, Correio dos Açores.
  • Foram encontrados peixes mortos no Rio Mondego, na Ponte da Atalhada, também conhecida como Ponte da Azenha, em Oliveira do Conde, Carregal do Sal. O baixo caudal e os níveis reduzidos de oxigénio perto da Ponte da Azenha são prováveis causas da morte dos peixes, não se descartando a hipótese de alguma descarga ilegal de unidades industriais a montante da Ponte da Azenha, frequentes no local. Interior do Avesso.

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