Os extremistas exploram a nostalgia rural e a raiva dos agricultores pela globalização para veicular ideologia, escreve Philip Oltermann no The Guardian.
Os seus teóricos consideram a ecologia como as "joias da coroa" da direita "roubadas" pelo movimento verde de esquerda na década de 1970 e defendem a redefinição do conceito, afastando-o da Klimaschutz (proteção climática) em direção à Heimatschutz (proteção de pátria). Vários artigos alertam para o perigo que os parques eólicos representam para espécies de aves "nativas" da Alemanha e das "florestas de contos de fadas".
Eles são contra a globalização e consideram que "a população do mundo precisa ser estabilizada a um nível mais baixo - caso contrário, enfrentamos um colapso ecológico irreversível".
Um de seus líderes mais proeminentes nas redes sociais é Björn Höcke, que, na Turíngia, é o líder do partido de extrema-direita Alternative für Deutschland, ala nacionalista,considerado fascista por um tribunal alemão no ano passado.
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