Recortes de notícias ambientais e outras que tais, com alguma crítica e reflexão. Sem publicidade e sem patrocínios públicos ou privados. Desde janeiro de 2004.
terça-feira, 16 de junho de 2020
Bico calado
'Tudo mentira': como os militares dos EUA encobriram a morte de dois jornalistas no Iraque. O ex-jornalista da Reuters Dean Yates chefiava a agência em Bagdá quando os seus colegas iraquianos Namir Noor-Eldeen e Saeed Chmagh foram mortos. Um vídeo do WikiLeaks chamado Collateral Murder revelou mais tarde pormenores da sua morte. The Guardian. Pormenores aqui.
Aproveitando a pandemia: como os grandes gabinetes de advogados se preparam para processar os estados por causa das medidas de resposta À Covid-19. CEO.
Empresas ligadas a offshores sem restrições nos apoios da covid-19, titula o Público de 15jun2020. Costa, meteste o pé na poça.
«O antigo autarca social-democrata Júlio Sarmento, que esteve à frente da Câmara de Trancoso durante 27 anos, até 2013, e foi agora acusado de corrupção passiva na contratação de uma parceria público-privada, é sócio, numa empresa brasileira, de um empresário de Castelo Branco, António Realinho, que está a cumprir quatro anos e meio de prisão por burla e falsifiação.» Público 15jun2020.
O regresso das parteiras domésticas ao Texas. Texas Observer.
Se Trump retomar os testes de armas nucleares, a Índia fará o mesmo. Yahoo.
Suketu Mehta (5): «Em 1770, a Companhia Britânica das Índias Orientais - a primeira multinacional do mundo - aumentou os impostos que coletava à força sobre as colheitas e dez milhões de pessoas, um terço de Bengala, morreram à fome. Outros 29 milhões de indianos sob o domínio britânico morreram à fome no século XIX, em parte porque a Índia era forçada a exportar dez milhões de toneladas de alimentos por ano. É uma época que o escritor americano Mike Davis chama de "o holocausto vitoriano tardio". Depois, em 1942, os britânicos, temendo uma invasão japonesa no leste da Índia, interromperam a importação de arroz da Birmânia. Eles também destruíram os estoques de arroz existentes segundo uma política chamada 'negação de arroz'. Os navios australianos que transportavam cereais foram desviados para os Balcãs, antecipando uma futura invasão da Grécia. No ano seguinte, mais de dois milhões de pessoas morreram À fome; muitos outros foram vítimas de doenças que se seguiram. No total, entre três e cinco milhões de pessoas morreram naquela fome de origem britânica.» Suketu Mehta, This land is our land – an immigrant’s manifesto – Penguin 2019
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