Alcanena: cheiro a ácido sulfúrico incomoda moradores de Pousados, Filhós e Chões
- O Projeto de Reabilitação e Revitalização da Praça Luís Ribeiro, em S. João da Madeira, implicou o abate de plátanos de pequeno e médio porte. E, enquanto a Quercus diz que as árvores não aparentavam doença ou risco de queda, a Câmara garante que elas apresentavam uma «estrutura frágil, com lesões significativas, derivada de podas inadequadas e agressivas a que estiveram sujeitas no passado, o que impediu o seu desenvolvimento saudável e natural, conduzindo ao seu estropiamento.» Segundo a autarquia, o projeto vai implicar o «aumento do número de árvores em toda essa zona», o que trará uma melhor qualidade de vida e bem-estar das pessoas». Apesar de tudo, e fazendo fé nos comentários registados por munícipes na página da autarquia no Facebook, muita gente até preferiria que não houvesse qualquer árvore em algumas ruas porque, segundo eles, é muito difícil andar nos passeios com árvores. Nota: vê-se logo que houve mudança de partido na liderança do executivo camarário: «lesões significativas, derivada de podas inadequadas e agressivas a que estiveram sujeitas no passado»...
- O cheiro nauseabundo a ácido sulfúrico regressou a Pousados, Filhós e Chões, no concelho de Alcanena, tendo-se intensificado assim que foi decretado o estado de emergência decorrente da covid-19. Em novembro de 2019, após várias queixas de moradores, o executivo camarário apresentou uma queixa-crime contra desconhecidos, com o objetivo de apurar responsabilidades pelos maus-cheiros e punir os infratores, mas nada aconteceu. Luís Miguel Guerreiro Santos, da Aquanena, que gere a ETAR da região, garante que na ETAR não se verifica nenhuma situação que se possa identificar como causadora de odores ofensivos. No entanto, admite que os horários de deposição de lamas são reajustados sempre que se regista odores característicos desses resíduos. O Mirante.
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