«As Nações Unidas, influenciadas pelas finanças globais ligadas a grandes interesses farmacêuticos, instalaram uma estrutura coordenada e institucionalizada de resposta à pandemia-fobia, sempre ansiosa para detetar e responder desproporcionalmente a cada foco de pandemia letal de gripe.
De facto, as únicas pandemias de gripe históricas dignas de registo causaram um milhão ou mais de mortes, enquanto que, mesmo com a deteção intensificada e os métodos modernos de diagnóstico, o atual coronavírus causou algumas centenas de mortes, muito menos do que o resfriado comum nas grandes cidades ocidentais.
Esses interesses financeiros globais também controlam as principais redes de media sempre prontas para inflacionar a fobia da pandemia. Além disso, a maior ameaça dos EUA na era atual é a ascensão e a integração da Eurásia, impulsionada economicamente pela China. Portanto, o alarmismo a propósito do coronavírus também é uma oportunidade de campanha geopolítica para rebaixar e isolar a China; trata-se, de facto, de uma histeria armada que despoleta respostas racistas em muitos centros ocidentais. O racismo interno anti-chinês pode ser explorado politicamente nos EUA para apoiar políticas agressivas contra a China, incluindo políticas protecionistas que limitam as trocas educativas e económicas.
Não creio, no entanto, que os acordos comerciais de Trump possam ser significativamente afetados pelo alarido mediático em relação ao coronavírus: os chamados acordos comerciais são uma espécie de tábua de salvação para a economia americana em queda, e consequente perda de poder do dólar dos EUA como moeda global.»
Denis Rancourt, in A histeria do coronavírus - Dissident Voice 1fev2020.
P.S.
A polícia marroquina prendeu uma mulher por espalhar boatos on-line sobre o surto de coronavírus no país, conta o Middle East Monitor.
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