As máquinas sopradoras usadas para «varrer» as ruas aumentam entre 60% e 70%, respetivamente, o nível de contaminantes de partículas em suspensão PM 2,5 e PM 10, e arrastam fezes de animais, compostos cancerígenos e pólen, conclui um estudo de investigadores da Universidade Politécnica de Cartagena.
Realizado durante 104 dias na rua Jiménez de la Espada, em Múrcia, o estudo mostra o perigo para a saúde representado pelas partículas geradas por estes equipamentos. Elas podem entrar no trato respiratório, afetar o funcionamento dos pulmões e o processo digestivo dos alimentos, alimentos que também são afetados se expostos à venda no exterior.
A onda de poeira que os sopradores levantam pode durar entre dois e quatro minutos, o que pode afetar os bronquíolos e a troca de gases nos pulmões.
O pó que as máquinas removem a velocidades de até 200 Km por hora inclui compostos cancerígenos, como hidrocarbonetos aromáticos policíclicos gerados pela combustão de veículos.
O estudo destaca também o ruído e as emissões de gases dos sopradores.
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