Bico calado

• O Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa teme que, se se encontrasse com Greta Thunbergo, o gesto poderia ser interpretado como um aproveitamento político das causas defendidas pela jovem ativista. Claro. Tal como a propaganda que fez ao Banco Alimentar também não foi aproveitamento político. Tal como a receção aos heróis da bola na areia também não vai ser aproveitamento político. A propósito, ouçamos o Bruno Nogueira: Restauração do Banco Alimentar, Tubo de Ensaio/TSF.

• O mega-negócio por detrás dos Bancos Alimentares, por João Tilly.

• «O Presidente do Brasil proíbe órgãos do governo de assinar o “Folha de S. Paulo” e decide boicotar produtos dos seus anunciantes. Em causa, notícias que lhe desagradaram. O efeito comercial imediato, no entanto, é o aumento exponencial do número de assinantes, garante o director da publicação.» DN.

• A Forbes teve acesso exclusivo ao traficante israelita de tecnologia espiã Tal Dilian e à sua carrinha especial que ele garante poderem intercetar mensagens da WhatsApp e rastrear as movimentações das pessoas.

• Uma das maiores empresas de construção naval do mundo concordou em pagar 75,5 milhões de dólares para concluir uma investigação sobre um esquema de suborno envolvendo a venda de um navio de perfuração offshore a uma empresa de fretamento de navios com sede em Houston. A construtora naval Samsung Heavy Industries, com sede na Coreia do Sul, admitiu ter avançado com cerca de 20 milhões de dólares em comissões a um intermediário brasileiro, sabendo que parte do dinheiro seria usado para subornar funcionários da Petrobras, empresa estatal de energia brasileira. Os funcionários da Petrobras usaram o dinheiro para garantir vantagens comerciais e fazer com que a empresa de energia firmasse um contrato para fretar o navio da Samsung Heavy a partir do afretador de Houston (Pride International, agora parte da Valaris PLC, NYSE: VAL), com sede em Londres, que ajudou a Samsung Heavy a executar a venda do navio, conhecido como Ensco DS 5. O suborno ocorreu entre 2007 e 2013, e envolvendo pagamentos feitos através de bancos na Suíça e noMónaco. AS.

• O ex-presidente das Maldivas, Abdulla Yameen, foi condenado a cinco anos de prisão por lavagem de dinheiro. As acusações referem-se a um pagamento de 1 milhão de dólares por uma empresa privada que deveria ir para o estado. Os promotores disseram que o dinheiro, taxas pelo arrendamento de terras para o desenvolvimento do turismo, foi para a conta bancária de Yameen. BBC.