segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

Bico calado

  • O Estado português paga, em média, 880 euros por dia, por cada doente internado num hospital público. Um relatório da Entidade Reguladora de Saúde a que o Expresso teve acesso diz que um parto é dez vezes mais caro num hospital privado do que SNS. Manuela Goucha Soares escreve: «O nascimento de um bebé por parto normal, sem complicações, custa em média 289,63 euros num estabelecimento público. Se os pais optarem por fazer o parto num hospital privado o preço médio sem seguro de saúde ou ADSE é de 2985 euros. Caso os pais do bebé sejam beneficiários da ADSE, o Estado paga 1390 euros à unidade hospitalar privada que fizer o parto. A verba remanescente fica a cargo dos pais. Uma cesariana sem complicações adicionais custa ao Estado 467,73. No privado o utente paga em média 4643,33 euros.
  • A Lusa diz que não tem dinheiro para acompanhar viagens de Estado. Entretanto, o mundo da bola tem poder e dinheiro para enviar os media a toda a parte entrevistar jogadores e treinadores. Assim o quer o povinho, não é?
  • Google mostrava telefone de PNR como contacto do SOS Racismo, titula o DN.
  • A secreta espanhola, agora acusada, subornou um funcionário da embaixador do Equador para espiar Assange e todas as suas visitas e depois vendeu as informações à CIA/FBI, conta o New York Times.
  • Foram tantas as mentiras que os Conservadores britânicos difundiram que a própria Google baniu 8 anúncios do partido Conservador. Exemplos: edição de vídeos para deturpar figuras Trabalhistas, uma página falsa do manifesto Trabalhista, falso verificador de factos independente nas redes sociais, agendamento de encontros falsos com os eleitores para sessões de fotografias. The Independent.

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