quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Bico calado

  • «(…) Greta vale pelo símbolo em que se tornou: o de uma geração zangada e com o futuro em risco. Ela veio esfregar na cara dos adultos aquilo que eles já sabem há 30 anos, mas preferiram convenientemente ignorar: que o planeta está a atravessar mudanças profundas graças à ação do Homem e que, se nada for feito, as consequências são irreversíveis e potencialmente catastróficas. (…) Greta incomoda porque nos recorda a nossa vergonha, a nossa inércia, o nosso conformismo. E isso mói na consciência de quem prefere ficar sentado a criticar nas redes do que mexer uma palha em prol do bem comum. (…)». Mafalda Anjos, Visão.
  • A Bayer reuniu secretamente com a Foreign Press Foundation com o objetivo de promover e proteger os interesses da empresa. Mercola.
  • Só em 2019, a ocupação israelita cometeu 557 violações contra os media palestinianos, revelou o Government Media Office. MEM
  • «(…) Outro lugar comum que os políticos usam para explicar por que não estão a exigir a libertação e o regresso de Assange é que, na Austrália, é tradição não interferir nos assuntos de outro país. Esta é uma desculpa preguiçosa, e uma enorme hipocrisia. A Austrália não hesitou em integrar uma coligação para invadir o Iraque. Aplaudimos o apoio dos EUA aos manifestantes em Hong Kong. Apoiamos o jogador de futebol do Bahrein Hakeem Al-Araibi, criticamos o governo militar tailandês por o prender e denunciamos a brutalidade cruel do regime do Bahrein. O governo australiano protestou contra o encarceramento dos Uighur nos chamados campos de reeducação no noroeste da China e o massacre de manifestantes no Iraque e no Irão. Mas quando se trata de clientes da Austrália EUA e Reino Unido, deixamos Julian Assange sofrer e e apodrecer na prisão de Belmarsh. (…)» Stuart Rees, in  Julian Assange, A Court of Star Chamber, Cruelty Beyond Belief Pearls and Irritations.

Sem comentários: